sábado, 21 de dezembro de 2019

Corrida Nº 197 - Circuito 2019 de Corridas de Goioerê - Goioerê-PR - 24nov2019

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Uma semana após a Maratona de Manaus, lá estava eu em mais uma corrida de rua.
Desta vez na cidade de Goioerê.



"Vencedor nem sem é aquele que vence. Mas sim, aquele que nunca para de lutar.
Ou, no meu caso; correr. rsrs"



Segue os dados gerais da prova:

Prova número: 197
Nome da prova: Circuito 2019 de Corridas de Goioerê
Cidade: Goioerê-PR
Data: Domingo, 24 de novembro de 2019
Distância: 9,6kms
Tempo: 34min35seg
Media: 3min36seg por quilômetro
Colocação geral: 2º lugar
Atletas no geral: Não divulgado
Número total de pódios (fora de Ubiratã): 100
Pódios por classificação geral: 39
Pódios na faixa etária: 59
Pódios em equipes e/ou duplas: 2
Número de peito: 410



Mesmo ainda estando bastante cansado devido a maratona da semana anterior, resolvi correr em Goioerê, pois havia uma pequena quantia em dinheiro como premiação para os três primeiros colocados na classificação geral (200,100 e 50 reais, respectivamente). E como venci uma prova naquela cidade no ano passado, achei que teria boas chances de obter mais uma vitória ali.

Saí de Ubiratã as 06:00h da manhã na companhia da minha esposa, minha mãe e meu pai que nos levou.
Chegamos em Goioerê cedo demais. Antes das 07:00 horas.
Não havia quase ninguém. Só o pessoal da organização mesmo. E até ajudei a galera a montar o pórtico de largada. rsrs

A largada estava prevista somente para as 08:00h da manhã e os primeiros atletas começaram a chegar por volta das 07:30h.
O pessoal de Corbélia foram com um ônibus quase cheio e entre eles, o cascavelense e amigo Lielzio. Ao vê-lo até me desanimei um pouco (rsrs) pois, vencê-lo é uma parada duríssima. Só consegui em uma única oportunidade das cinco que corremos juntos lá no Circuito de Corbélia.
E ainda vindo de uma maratona e de uma viagem longa e cansativa seria uma parada quase impossível. Para não dizer impossível. rsrs
Se bem que ele vinha de uma corrida de 10kms feito na noite anterior em Cascavel, mas mesmo assim a parada ia ser muito difícil pra mim. rsrs

Apesar de sermos adversários nas pistas, não somos inimigos. Pelo contrário, somos grandes amigos.
E acho muito bom correr em provas que tem corredores de alto nível, pois assim, consigo melhorar um pouco o meu desempenho.

Fiz um breve aquecimento na companhia dele e do Tite e em seguida fomos para o pórtico de largada que aconteceu sem atrasos. E desta vez, até me surpreendeu a quantidade de atletas.
No ano passado quando venci a corrida ali, acho que não tinha mais que 30 ou 40 corredores e desta vez chegava na casa dos 100 ou mais.
Que bom ver a evolução nas corridas de rua nas cidades circunvizinhas aqui de Ubiratã.
Só é uma pena que aqui na minha cidade ninguém tem coragem para fazer um evento deste.


Mas, voltando para a corrida.
Largamos pontualmente as 08:00 horas e como no ano passado, teve um atleta que disparou na frente. Até parecia o Usain Bolt nos 100 metros rasos. kkkkk
Mas, o fôlego dele não durou muito. Com menos de 500 metros o Lielzio, eu e o Tite já havíamos o ultrapassado.

Como não corri com o meu celular desta vez, para ver se ficava "mais leve' para vencer o Lielzio (kkkk) não sei quais foram as parciais dos quilômetros. Só sei que ia num ritmo  muito bom e acompanhando o Lielzio de perto.
Só na subida que fica lá depois do quilômetro 3 é que fiquei um pouco para trás. Mas, mesmo assim não foi muito.

Completei a primeira volta (4,8km) com pouco mais de 17 minutos e a distância do Lielzio para mim não ultrapassava os 10 metros.
Porém, não consegui manter a mesma pegada na segunda volta e ele foi se distanciado cada vez mais e ao chegar novamente na subida, que dava quase 1km, a distância aumentou bastante.
Tentei tirar a diferença quando cheguei no final dela, mas foi em vão. A distância era demais.
Mesmo assim, consegui diminuir um pouco. Não o suficiente para 'brigar' pela vitória que ficou mesmo com o Lielzio que fez pouco mais de 34 minutos, enquanto eu fechei com 34 minutos e 35 segundos e cheguei uns 100 a 120 metros atrás dele.

Após a conclusão da prova dei os meus parabéns pela vitória ao Lielzio e fui me hidratar com água e frutas e ficamos na espera do término da corrida para a premiação que aconteceu imediatamente após a chegada do último atleta.
Infelizmente a minha torcida para que o Tite fosse o terceiro colocado não deu muito certo. Ele acabou passando mal na prova e chegou até a parar. Porém, acabou se recuperando e chegou na quarta colocação e venceu a sua categoria.

E ao término de todos os pódios voltamos para casa. Ou melhor, partimos para Boa Esperança onde almoçamos o restaurante do Lago Municipal e depois 'brincamos' um pouco no parquinho e ao final da tarde voltamos em definitivo para Ubiratã.

E assim, foi mais uma, a minha penúltima, corrida em 2019.
Agora só falta a São Silvestre para fechar o ano com chave de ouro.

Abraço a todos e até lá...

Segue abaixo algumas fotos:

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Meu número.
Confecionado em tecido TNT.
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No aquecimento com o Lielzio e o Tite.
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Momentos antes da largada.
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Largada.
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Chegada do Lielzio e eu vindo a uns 100 metros lá atrás.
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Chegando para completar a prova.
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E completando cem 2º lugar na classificação geral com o tempo de 34 minutos e 35 segundos.
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Com o vencedor da prova e amigo Lielzio.
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Na espera da premiação.
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Só no papo descontraído antes da premiação. rsrs
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Recebendo a medalha de vice-campeão do amigo de Goioerê.
"Nome do amigo"
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Pódio geral masculino dos 9,6kms.
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1º Lielzio de Cascavel
2º Tutta de Ubiratã
3º Marciano de Corbélia
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A medalha pelo 2º lugar na prova e o dinheiro da premiação.
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Pódio do Tite.
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Parte dos atletas, pessoal da organização e acompanhantes na foto oficial do evento.
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Durante o almoço em Boa Esperança com minha mãe, pai e esposa.
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'Brincando' de balanço. 
Fazia muito tempo que eu não fazia isso. O coisa boa. rsrs
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Agradecimentos:
Primeiramente a Deus pelo dom da saúde.
Ao meu pai que se disponibilizou a me levar para esta prova e à Academia Boa Forma.


#tuttamaratonista

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Corrida Nº 196 - 2ª Maratona Internacional de Manaus - Manaus-AM - 17nov2019

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Mesmo tendo feito a minha pior preparação para uma maratona, fui para Manaus para realizar um sonho que era o de correr naquela região do país.
E o resultado da prova não poderia ter sido outro, se não o pior dentre as minhas 20 maratonas completadas.


"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo."


Segue abaixo os dados gerais da prova:

Prova número: 196
Nome da prova: 2ª Maratona Internacional de Manaus
Cidade: Manaus-AM
Data: Domingo, 17 de novembro de 2019
Distância: 42,2kms
Tempo: 3h47min06seg
Media: 5min22seg por quilômetro
Colocação geral: 63º lugar
Atletas no geral: 496 corredores
Colocação na categoria por faixa etária dos 40 aos 44 anos: 13º lugar
Atletas na faixa etária: 107 corredores
Número de peito: 43.481


Tenho pouco dinheiro, mas muitos sonhos a serem realizados e um deles era o de correr no estado do Amazonas.
Por coincidências do destino, durante o almoço pós São Silvestre no ano passado (2018) conheci o Zé Gotinha (personagem assim conhecido por correr todas as provas fantasiado com a roupa do personagem símbolo da vacinação no Brasil) e ele era justamente de Manaus - Capital do Estado do Amazonas.
Conversando com ele naquele dia 31 de dezembro, ele me falou desta prova, mas ainda não sabia qual data ela seria realizada em 2019 e aproveitei e peguei o contato dele e assim que saiu informações sobre a corrida ele me avisou quase que instantaneamente.
Pena que ele não pôde estar presente na prova e com isso não nos encontramos por lá. 

E como o meu desejo de ir lá correr era enorme, acabei criando uma campanha num site de arrecadação de fundos que descobri por acaso num grupo de Whatasapp.Criei a campanha em março, mas ela não rendeu muito.
Consegui arrecadar apenas 22% do valor que calculei que iria gastar. Porém, ainda recebi mais algum dinheiro pessoalmente de alguns amigos daqui de Ubiratã e esse dinheiro deu para comprar a passagem de ida, com saída de Curitiba, fazer a inscrição da prova, que custou quase 200 reais e ainda me sobrou pouco mais de 100 reais, o que dava para pagar cerca da metade do valor do hotel em Manaus.

Não fiz a prova que queria. Mas, também não fiz a preparação que esperava.
Mas, vamos por partes. rsrs

Saí de Ubiratã às 20:40h do dia 14/11 rumo a Curitiba (544kms). Onde pegaria o avião às 19:15h do dia 15 rumo ao Rio de Janeiro (875kms).Cheguei em Curitiba perto das 07:00h da manhã e logo saí a procura de um hotel baratinho para poder dormir e descansar um pouco. Coisa que não consegui fazer no ônibus devido ao desconforto das poltronas e péssimas condições da estrada.

Consegui um hotel não muito em conta, mas como não tinha outra escolha o jeito era me acomodar ali mesmo até o horário do voo que seria somente a noite.

Dormi das 8 da manhã até por volta de uma hora da tarde. Em seguida tomei um banho e sai para almoçar e logo depois segui para o aeroporto. Fiz o check'in e fiquei aguardando o embarque e decolamos pontualmente as 19h15.

Com pouco mais de uma hora de voo desembarquei no Rio de Janeiro e às 21:35h embarquei em definitivo para Manaus (4.276kms) num voo com cerca de 4h15 de duração.
Cheguei em Manaus às 00:45h horário local (01:45h horário de Brasília).
Imediatamente acionei um Uber e cerca de meia hora depois já estava instalado no Hotel Fortaleza (15kms) onde pude dormir e descansar um pouco depois de percorrer cerca de 5.710 quilômetros nas 30 últimas horas e acordei somente por volta das 11 da manhã de sábado. Véspera da prova.

Logo ao acordar já recebi uma ligação do amigo Ênio de Belo Horizonte que também estava em Manaus e iria correr a meia maratona. Ele me ligou para combinarmos um horário para irmos retirar o kit que seria entregue a partir das 14 horas na Arena da Amazônia.
Pouco depois ele chegou ao meu hotel e fomos procurar uma lanchonete para tomar o café da manhã e logo depois fomos ao estádio.
Antes, porém, fomos conhecer o Porto de Manaus.



No Porto.
Devido a chuva, tive que adquirir um guarda-chuva antes do passeio. rsrs


Até conseguimos adentrar ao gramado antes de pegar os kits.
Os portões estavam abertos, pois estavam montando um palco para um show gospel logo mais a noite e aproveitamos e fomos conhecer o estádio por dentro.
Dentro da Arena da Amazônia.


Em seguida pegamos os nosso kits e partimos para o bairro Ponta Negra onde o Ênio tem um amigo que mora lá e ele havia nos convidado para almoçar e comemos um peixe assado no capricho.


Na retirada do kit.
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O fraquinho kit da prova.
Uma cam
iseta bem 'vagabunda' (a parte de trás é azul escura e na primeira lavada já manchou a parte da frente que é verde limão), o número e o chip mais um suco Tang, um Trident e um Club Social de "brinde" entregue dentro de uma sacola de plástico.
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Eu, o amigo do Ênio e o Ênio.
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O nosso almoço.
Tambaqui assado no capricho.


Mais a tarde voltamos, cada um para o seu hotel, para descansar para o dia seguinte.
E a noite ainda saí à procura de algo para comer e acabei indo para uma pizzaria próxima ao hotel onde paguei um absurdo por uma pizza de 6 pedaços e um refrigerante e perto das 21 horas fui dormir, pois teria que acordar por volta das 3 da manhã, já que a largada da corrida seria as 04:00h.
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O meu jantar, que também foi o meu lanchinho do dia seguinte. rsrs




A PROVA


No dia da corrida (17/11) acordei as 03:15h da manhã. Comi umas coisinhas que havia levado de casa e em seguida me encaminhei, com outros corredores que estavam no hotel, até o local da largada que ficava bem próximo.

Antes da largada teve algumas apresentações e pontualmente as 04:00h da manhã, ainda muito escuro, foi dada a largada.


Pouco antes da largada.


Apesar do clima estar meio chuvoso naqueles dias, senti muito abafado nos primeiros 5kms da prova. Porém, fiz uma boa largada e vinha num bom ritmo naquele início. Completei os primeiros 5kms com 19min35seg. Média de 3'55 por km.
Mas, não consegui manter o ritmo.
O abafamento era demais. Estava mais suado do que em treinos longos.

Devido ao escuro, acabei não visualizando a placa com o quilômetro 10, mas cheguei no km 11 com o tempo de 45min15. Ritmo médio de 4'06.
Já não conseguia manter o ritmo inicial.
É claro que a falta de treinos adequados iria pesar na prova. Mas, não achei que isso poderia afetar logo no início da corrida. rsrs


Em alguns momentos corremos num escuro quase total e em ruas muito desertas em alguns pontos. Um perigo grande na minah opinião.


Como citei logo no início, não fiz uma boa preparação.
Até tentei, mas não foi possível.
Havia feito a Maratona de Assunção no finalzinho de agosto. Depois me dei alguns dias de folga e quando iniciei a preparação para Manaus só tinha 9 semanas e logo no primeiro longão, no final da primeira semana, acabei sentindo dores no joelho esquerdo. Frutos de uma lesão mais séria acometida um ano antes, e isso me fez parar a preparação por uma semana.
Após esse ocorrido, fiz mais uma semana de treinos e voltei a sentir e parei novamente.
Resumindo: tive que treinar uma semana e ficar outra semana de recuperação das dores logo no início dessa pequena e curta preparação.

Se isso não bastasse, comecei a sentir algumas dores no peito e em uma destas vezes acabei indo parar no hospital (dia 05/10) e depois disso, resolvi fazer alguns exames e os treinos foram, praticamente, deixados de lado até saber o real motivo destas dores que, a princípio, eram só dores musculares. Pois, os exames não acusaram nada de anormal e quando tive o diagnóstico só faltavam duas semanas para a prova. Ou seja, não dava para fazer mais nada e com todo esse ocorrido a preparação foi péssima. Acredito que a pior dentre todas as preparações que fiz para as outras maratonas que já corri. 

Juntando tudo isso, mais o cansaço e desgaste da longa viagem o meu desempenho no desenrolar da prova não poderia ser dos melhores. Só que eu esperava isso acontecer mais lá na parte final. Não logo no início.
Mas, enfim... rsrs

Em relação ao aumento do ritmo médio do km 5 ao 11, um pouco também foi por conta do percurso que oscilou bastante. Ou seja, havia mais subidas do que nos 5 primeiros quilômetros.

Chegando no quilômetro 15 o meu cronômetro marcava 1h02min12seg. Ritmo médio na casa dos 4min08seg. Continuava subindo apesar do leve chuvisqueiro nos últimos dois quilômetros que fez amenizar um pouco mais aquele abafamento inicial.
Mas, o fato é que eu já estava sentindo o cansaço da viagem e da falta de treinos adequados para esta prova.
Do km 14 para o 15 fiz com 4min30seg.
Até então, eu queria tentar mais um sub-3h, mas já estava começando a achar que não seria possível.

Cheguei na marca dos 21kms com 1h30min14seg. Ritmo já na casa de 4min17seg. E desde o km 19 acabei desistindo de buscar o sub-3h. Estava fazendo muito esforço para manter abaixo dos 4'15 por km. Ritmo necessário para alcançar este objetivo e segui para tentar não distanciar muito além deste tempo.
O objetivo também era o de buscar um pódio e para isso eu não poderia ultrapassar 3h10 de prova. Talvez até 3h15 dava. E tentei manter uma media que me levaria a este tempo.

Porém, no quilômetro 30 o tempo total já era de 2h16min32seg e o ritmo medio estava acima de 4'30. Tempo previsto para conclusão em 3h10, na melhor das hipóteses. Pois, a situação tava feia. rsrs
Ou seja, dificilmente eu conseguiria um pódio ali.
E pra piorar, do km 30 ao 35 o percurso oscilava demais. Muita descida e subida forte. Mas, o pior ainda estava por vir.

Na subida do quilômetro 31 fui obrigado a caminhar.
Estava muito cansado e foi impossível não parar de correr um pouquinho.
Logo em seguida, quase no finalzinho da subida voltei a correr, mas não durou muito tempo. Na descida do quilômetro 32 comecei a sentir algumas pontadas no lado esquerdo do peito e a cada movimento do braço mais doía.
Daí comecei a caminhar um pouco e vez ou outra eu tentava voltar a correr, mas a cada tentativa a dor aparecia novamente e o jeito então era o de caminhar mesmo.


O tempo era de 2h32 e ainda faltavam 10kms pela frente e ainda tinha muita subida pesada e descida até o quilômetro 35 e cheguei nele, caminhando, com 2h50.
Estava fazendo alguns kms na casa dos 8 minutos. Mas, tentava ir o mais rápido que dava.
Ora ou outra eu tentava dar uns trotes, mas não conseguia correr nem a 6 minutos por quilômetro com eles e caminhava na maior parte do tempo, mas procurava ir o mais rápido possível. Mesmo que esse mais rápido não fosse tão rápido assim. rsrs

Lá pelo quilômetro 37 começou a chover e choveu bastante encharcando toda a roupa, tênis e pesando tudo fazendo o sofrimento ser ainda maior. No entanto, parece que a chuva fez diminuir um pouco as minhas dores e nos últimos quatro quilômetros até consegui correr mais do que caminhar.

Pouco depois já avistei o pórtico de chegada, mas quando eu achei que estava chegando, não estava. rsrs
A gente passa em frente ao pórtico de chegada e percorre quase um quilômetro à frente para fazer um retorno para depois voltar e cruzar em definitivo a linha de chegada.
E eu a cruzei com o meu pior tempo das 20 maratonas completadas até o momento.
Tempo oficial de 3h47min06seg.
Nem preciso dizer que fiquei super insatisfeito com o resultado, né?

Porém, depois de alguns dias percebi que não fui tão mal assim, pois, das 9 semanas que tive para me preparar para esta prova, eu acredito que treinei apenas a metade delas.
Ou seja, eu não tinha muito o que me cobrar. E apesar de tudo, completei mais uma prova de 42 quilômetros e só por isso, eu tinha que estar feliz e agradecer a Deus por ter me proporcionado esse momento de poder estar fazendo o que gosto e ainda conhecendo um lugar onde tinha vontade de conhecer e ainda de quebra, fui Top80 e recebi uma medalha para engrandecer este feito.
Não foi de todo mal.



Às margens do Rio Negro na praia da Ponta Negra após a conclusão da prova.


Após cruzar a linha de chegada reencontrei o Ênio e ficamos no aguardo da confirmação do meu Top80, ou não.
Mas, como demorou para sair o resultado, ele decidiu retornar ao seu hotel e eu fiquei mais um tempo por ali esperando sair o resultado e quando saiu o meu nome figurava ali, na 63ª colocação e imediatamente fui para receber a minha segunda, e mais importante, medalha da prova. E após recebida, ainda fiquei mais um tempinho esperando alguns amigos completar a maratona e em seguida voltei ao hotel, tomei um bom banho e descansei uns minutinhos até receber novamente uma ligação do Ênio me convidando para sair para almoçar.
E fomos numa churrascaria top de linha. rsrs



Durante o almoço.


Após o almoço nos despedimos e no dia seguinte (18/11) ainda fiz um passeio de barco onde pude ver com os meus próprios olhos o incrível encontro das águas dos rios Negro e Solimões e ainda visitei uma tribo indígena.
E na madrugada de segunda para terça-feira, às 04:00h da manhã, embarquei de volta para casa onde cheguei apenas às 17:30h.



Segue abaixo mais algumas fotos:
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Meu número.
Representando o meu município - apesar de não ter tido patrocínio da secretaria de esportes.

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No Porto de Manaus.
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Na Igreja Nossa Senhora da Conceição.
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Chegando na Arena da Amazônia para a retirada do kit.
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No apartamento do amigo do Ênio.
Ao fundo o Rio Negro.
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No Teatro Amazonas.
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A noite - durante a prova.
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Todo molhado devido a chuva.
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Com o Ênio após a corrida.
Ele completou os 21kms com o tempo de 2h18'10.
Foi o 144º no geral e o 12º na sua categoria.
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Maratonando em Manaus.
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Minha 20ª maratona completada.
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Com o amigo Paulo Picanha.
Um dos amigos que me patrocinaram para esta prova.
Ele completou sua 153ª maratona com o tempo de 5h39'31.
Foi o 422º no geral e o 51º em sua categoria.
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Eu, um corredor da Acorja, amiga Marinês Melo e Paulo Picanha.
A Marinês completou os 42kms com 5h54'06. Ela terminou em 125ª lugar na classificação geral e em 12º lugar em sua faixa etária.
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A medalha da prova e a medalha Top80.
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Os 13 primeiros colocados da minha faixa etária (40/44 anos).
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Certificado de conclusão e participação.
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Mercado Municipal.
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No Relógio Municipal.
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No Encontro das Águas do Rio Negro e Rio Solimões.
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Na Tribo Indígena Dêssanas.
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Peixe defumado - horrível.
Formigas - não experimentei rsrs
Beijú - mais ou menos rsrs
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Voltando do passeio.
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Agradecimentos:
Primeiramente a Deus pelo dom da saúde e por me proporcionar uma ótima viagem e estadia em Manaus.
E um agradecimento especial aos amigos que me ajudaram a realizar este sonho de correr no Estado do Amazonas através de uma campanha que fiz no início do ano para me ajudar nos custos altíssimos desta viagem.


Estarei citando os nomes em ordem alfabética:
Alisson Amaro, Cláudio Zen Júnior, Bruno Molina Menegon, Denise Amaral, Elaine Pereira da Silva, Emerson Saturnino de Almeida, Fábio Augusto Celestino do Site Ubiratã On Line, Flávia Figueiredo, Jéssica e Vanilda Castanheira, Jurandir Zampieri da Serraria Zampieri, Marielza da Portal Pizzaria Odair Roberto, Paulo Picanha, Ubiracy Rezende e uma pessoa que fez um depósito anônimo na minha conta.
A todos o meu muito obrigado e que Deus lhes cubra de bençãos eternamente... 


#tuttamaratonista