domingo, 21 de agosto de 2016

Corrida Nº 139 - Asics São Paulo City Marathon - São Paulo-SP (31jul2016)

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Sete semanas após ter completado a dolorida Maratona de Porto Alegre lá estrava eu, mais uma vez me aventurando nos 42.195 metros de outra maratona.

Na saída de um dos túneis.




Segue abaixo os dados gerais da prova:

Nome da prova: Asics São Paulo City Marathon
Cidade: São Paulo-SP
Data: Domingo, 31 de julho de 2016

Distância: 42,2km
Tempo: 2h53min19seg
Media por km: 4min07seg
Colocação geral: 28º lugar
Atletas concluintes no geral: 2.804 corredores
Colocação na faixa etária de 30 a 39 anos: 13º lugar

Atletas na faixa etária: 1.152 corredores
Número de peito: 00158


Pouco tempo se passou da Maratona de Porto Alegre onde sofri muito nos últimos 4kms e segui para mais uma prova de 42kms. Devido ao pouco tempo de intervalo entre uma prova e outra eu quase não tive tempo para treinar. Fiz apenas dois treinos mais longos, um de 26 e outro de 28kms e alguns poucos entre 10 e 15 kms e outros menores.
Segui para São Paulo na sexta-feira dia 29 de julho com o objetivo em mente de apenas completar a prova. Nem precisava ser sub-3h, pois a ideia era apenas aumentar o número de maratonas que com essa seria a 13ª, se não me engano. rsrs
Cheguei em São Paulo as 08:00h da manhã de sábado, depois de 13 horas de viagem e fiquei a espera do Baleias Alessandro que me buscaria na rodoviária e me levaria para a retirada dos kits que era lá em Santo Amaro.

Na ida passamos no hotel onde outro Baleias, o Tinil, estava hospedado e partimos.

Tutta, Alessandro e Tinil na entrega dos kits.
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Acabamos não encontrando nenhum Baleias por lá.
Mas, na saída encontramos duas grandes amigas: a Lana e a Ivana, porém, apenas conversamos e não fizemos nenhuma foto. E após a conversa partimos de volta à São Paulo para o almoço.
Pegamos um trânsito imenso e só chegamos para almoçar por volta das 15:00 horas. Antes ainda demos uma passada rápida na casa do Alessandro, que foi buscar a esposa e a filha, e depois passamos pela 25 de Março e fomos encontrar Ênio, Walter (4:24'48) e sua esposa no 
Mercado Central para somente depois procurarmos um lugar para almoçar.
Almoçamos e depois cada um foi seguindo seus rumos, mas acabou ficando, Ênio, Tinil e eu e após mais alguns goles seguimos nossos rumos.

No almoço.


Antes, porém, paramos em uma pizzaria para '"consumir" mais carboidratos para serem usados na prova no dia seguinte e somente depois disso é que nos encaminhamos para o descanso. Nesta altura do campeonato eu já estava "morto" de cansaço e sono devido a noite mal dormida durante as 13 horas de viagem dentro de um "busão".

Após a pizza e algumas bebidas, o Ênio nos acompanhou.
Primeiro deixamos o Tinil no hotel dele e depois fomos de táxi até o meu hostel.

Tomando uma Proibida enquanto a pizza não chega.


Fui dormir por volta das 22:00 horas, mas dormi muito pouco devido a um dos funcionários do hostel ter usado uma cama livre do meu quarto para dormir. Ou melhor, para roncar. O miserável roncou absurdamente até as duas horas da manhã que foi quando o atleta que dormia na cama debaixo da minha praticamente o expulsou do quarto, alegando que já era a terceira vez que ele pedia pro cara ir dormir em outro lugar e que ele estava atrapalhando a gente dormir e que precisávamos descansar, pois correríamos a maratona no dia seguinte. O cara pediu desculpas e saiu. Mais, já foi tarde demais. kkkkk
Dormirmos bem, daquele horário (02:00h da manhã) até as 04:20h quando acordamos em definitivo para irmos para a largada.


O hostel onde fiquei hospedado ficava a 1km do local da largada (Estádio Pacaembu) e fui a pé mesmo na companhia do Ruivo e de sua esposa que dormiram, ou tentaram, dormir no mesmo quarto que eu. rsrs
Deixei minhas coisas no guarda volumes e acompanhei o casal até o ônibus onde eles deixariam os pertences, fizemos uma foto e depois o Ruivo foi me apresentar um amigo dele que correria pra 2h48 e que eu poderia acompanhá-lo. Coisa que não aconteceu, pois nos perdemos na largada e eu só fui ver o atleta novamente em um retorno depois dos 30kms de prova e ele estava mais de 1km na minha frente.

Não encontrei nenhum Baleias na largada e nem na chegada. Vi apenas três deles durante a prova (Tinil, Maia e Walter).

Roger, o Ruivo do blog corrakoruivo e sua esposa Alessandra (2:23'55 na meia) antes da largada.


Saí na primeira onda. Achei muito bem organizada essa separação por baias de largadas de acordo com o ritmo escolhido no ato da inscrição. Os fiscais só deixavam entrar quem realmente era daquela baia. Tirando quem era de outra.
"Ah, se a São Silvestre fosse assim!"

Enfim, as 06:00h foi dada a largada. Ainda escuro e temperatura na casa dos 16 graus aproximadamente.
Saí em um ritmo cauteloso pois, após a maratona de Porto Alegre eu havia treinado muito pouco. E o planejado para esta prova da Asics era completar bem. Se possível abaixo das 3 horas e com o Top100.

Aproveitei que haviam marcadores de ritmo e segui um que corria para fazer sub-3h.
O acompanhei por 1km apenas, e quando completamos a distância ele falou alto o tempo de 4min14seg para aquele km. Tempo  suficiente para completar os 42kms abaixo das 3 horas.
Sentindo o ritmo relativamente leve, procurei acelerar um pouco mais e lá no final, caso eu quebrasse, eu diminuiria o ritmo até ele me alcançar e daí o seguia novamente para fechar mais uma maratona sub-3h.


Nos kms seguintes, sem a companhia do marcador de ritmo, comecei a correr em torno de 4 minutos por km. As vezes até um pouco menos.
O clima e a altimetria ajudavam muito.


No km 5 o meu tempo acumulado era de 20min07seg. Média pouco acima de 4min01seg por km.
Já no km 10, apesar de uma paradinha de uns 40 segundos em um dos banheiros químicos, o tempo acumulado foi de 40min19seg. Praticamente 4min02seg por km a esta altura.

Um pouco mais adiante chegamos na subida da Brigadeiro. Aquela mesma da São Silvestre e que eu sempre sofro muito para subi-la. Durante a subida, não vi muita subida. E ao completá-la fiquei pensando e me perguntando: "Como posso sofrer tanto nesta subida quando corro a São Silvestre se hoje subi numa boa?"
Incrível como subi a Brigadeiro tão bem e em um ritmo até mais rápido do que quando corro a prova no último dia do ano. Fiz em média 4min25seg por km durante a subida e na São Silvestre chego a quase 5min por km e num sofrimento imenso.

Acredito que o fato de estar correndo esta maratona sem preocupação com o tempo de conclusão foi que me fez seguir tão bem por aqueles longos dois quilômetros de subida.

Diferente da São Silvestre, ao chegarmos na Paulista não viramos a direita, e sim, cruzamos a avenida e descemos até o Ibirapuera.
Durante a descida da Brigadeiro houve um ponto onde os staffs estavam entregando gel de carboidrato. Eu havia levado um para tomar lá pelo km 21, mas aproveitei a ocasião e peguei um e deixei o meu guardado para, quem sabe, tomar mais pra frente.


Já em frente ao Parque do Ibirapuera, quem faria a maratona seguiria em diante e passava em frente ao Obelisco e quem faria os 21km virava a direita e acompanhava o parque.
Quase em frente ao Obelisco eu completei o 15º km com o tempo acumulado de 1h00min41seg. Quase 4min03seg por km em média.
Após cerca de dois kms reencontramos o pessoal dos 21kms e seguimos também ao redor do Ibirapuera.


Passei pela marca da meia maratona com pouco mais de 1h25min e o ritmo sempre ficando ali entre 3min55seg e 4min05seg por km, aproximadamente.
Dali em diante comecei a fazer alguns kms já acima dos 4min10seg, já me poupando para a parte principal da prova que seria após o km 32.


No km 28 teve outro posto onde os staffs novamente estavam entregando géis e aproveitei e peguei outro.
Cheguei ao km 30 com tempo entre 2h01 e 2h02. Não sei precisar ao certo, pois não lembro e a parcial que a Asics me enviou via SMS, depois da prova, veio errado. Na mensagem o tempo é de 1h42min39seg e média de 3min26seg por km. Quem me dera! rsrs
Tempo errado ou não, seguimos adiante...

No km 32, pelos cálculos feito de cabeça, caso eu mantivesse um ritmo médio de 4min por km eu completaria a prova com o tempo melhor do que eu Porto Alegre. Mas, lembrei que lá em Porto Alegre eu fiz este mesmo cálculo e quando cheguei ao km 36 comecei a sentir dores e tive que caminhar após o km 38. Então, tratei de deixar esta conta de lado e não pôr em prática este ritmo e seguir em um ritmo mais suave do que eu vinha fazendo. Foi aí que comecei a fazer alguns kms acima dos 4min20seg. Vez ou outra eu acelerava um pouco mais sem me cobrar em termos de ritmo.


Cheguei ao km 35 com 2h21min50seg e o ritmo médio de 4min04seg por km.
Tinha tudo para completar mais uma prova abaixo das 3 horas. Mas aí c
omecei a sentir algum cansaço já mais intenso e isso em se tratando de maratona sempre nos preocupa bastante e pensei em caminhar um pouco. Tinha tempo de sobra mesmo. Mas, não caminhei e segui com passadas firmes, um pouco curtas é verdade, mas o suficiente para chegar ao Jóquei Club de São Paulo para completar os 42.195 metros desta primeira edição da Asics São Paulo City Marathon com o tempo de 2 horas 53 minutos e 19 segundos e de quebra ainda fui TOP 100, recebendo uma medalha dourada que seria entregue apenas para os 100 primeiros amadores a completarem a prova. E assim, mais uma prova sub-3h.
Apesar de eu ter ido para a prova sem pretensão de resultado, consegui meu 4º melhor tempo em maratonas.

Minha chegada.


Após completada a prova peguei minha bela medalha, o kit lanche e fui para a tenda de massagens e depois fui procurar os ônibus do guarda volume para pegar meus pertences. Antes, porém, peguei uma Skol Ultra, a cerveja dos atletas não profissionais, que estava sendo entregue aos corredores e segui para o local onde estavam estacionados os ônibus guardas volumes.

Chegando lá encontrei com o André Savazoni da Revista Contra Relógio que havia completado sua 5ª maratona oficial no ano, além de outros dois treinos de 42 kms e me disse que estava exausto.
Mas, também, com sete corridas de 42 quilômetros em sete meses do ano qualquer um ficaria.
Depois da conversa voltei para o local de chegada e de lá para uma estação de trem próxima e depois de duas transferência para o metrô e mais alguns longos metros de caminhada cheguei de volta ao hostel por volta do meio-dia.
Tomei um banho rápido, arrumei minha mochila, fui até a geladeira para pegar um Gatorade que o Ênio havia me dado no sábado e eis para minha surpresa que ele não estava lá. Como a geladeira era compartilhada, alguém com certeza viu, leu o nome de quem era e nem se importou e acabou roubando-a. Falei na recepção, mas não se importaram muito. Dei baixa na minha estadia e segui para o Pacaembu, local onde seria realizada a confraternização Baleias após a prova.

Nem todos compareceram. Estavam lá apenas o Ênio, o Tinil, o Alessandro e um atleta da Acorja do Recife, Flávio Maia. Na sequência também chegou outro Maia, o José, que já estava lá antes, mas que teve que voltar lá no Jóquei, pois achou que o guarda volumes estaria no Pacaembu e não pegou seus pertences lá na chegada e teve que voltar pra buscar.

Ficamos por ali, comendo e bebendo, até umas duas da tarde. Depois seguimos a procura do carro do Zé Maia e fomos até um barzinho próximo ao aeroporto de Congonhas onde ficamos mais umas duas horas num esperando dar hora do voo do Tinil que era as 17:00h.
Meia hora antes ele se despediu de nós e seguiu para o embarque e em seguida o Maia, junto com o Flávio e o Ênio me levaram até a rodoviária para que eu pudesse embarcar de volta pra casa e voltar pra minha realidade.
Embarquei as 18:00 horas e cheguei em Ubiratã as 07:20h da manhã de segunda-feira dia 1º de agosto e as 08:00 horas, meia hora depois, lá estava eu de volta ao trabalho pesado na construção civil.

Vida de atleta amador não é fácil não. Mas, apesar das dificuldades é super gratificante poder passar alguns momentos com grandes amizades.

Muito obrigado Alessandro, Ênio e José Maia, por tudo que vocês fizeram por mim aí em São Paulo naquele final de semana. Obrigado também a companhia e companheirismo do Tinil, que fez aniversário no sábado e completou sua 69ª maratona no domingo e ao Walter. Ter amigos como vocês não tem preço.


Segue abaixo mais algumas fotos:

Meu Número.
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Antes da largada em frente ao Pacaembu.
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Dentro de um dos túneis em São Paulo.
Embora, muitos não gostem, eu acho fantástico correr aí dentro. rsrs
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Na saída do Túnel Jânio Quadros.
Não sei dizer se é o mesmo da foto acima.
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Passando em frente ao Monumentos aos Pracinhas no Parque do Ibirapuera.
Correr maratonas está ficando tão fácil que já estou fazendo-as de olhos fechados. rsrs
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Mais uma prova de 42kms completada.
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A bela medalha.
Agora sou atleta TOP. rsrs
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Minha colocação no geral: 28º lugar.
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Minha colocação na categoria por faixa etária dos 30 aos 39 anos: 13º lugar.
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Alessandro, Tutta, Flavio Maia e Tinil após a prova e de volta ao Pacaembu.
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Tutta e Maia.
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Alessandro (4:14'29), Flavio (4:03'20), Tutta (2:53'19), José Maia, 4:36'29 e Tinil (3:17'16).
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"Saidera".
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Classificação dos 10 primeiros colocados nos 42kms.
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 Classificação das 10 primeiras colocadas nos 42kms.
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Classificação dos 10 primeiros colocados nos 21kms.
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 Classificação das 10 primeiras colocadas nos 21kms.
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Rio Pinheiros.
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Mais sobre a prova:

Vida Corrida - Dart
 Número de Peito - Rinaldo

Resultados e fotos:
http://www.asicsgoldenrun.com/sao-paulo-city-marathon/home/




Sobre a organização e evento:


Eu particularmente gostei. Porém, há alguns pontos que destaco como NEGATIVOS.
Inscrição muito cara. Paguei R$ 165,00. Antes estava R$ 150,00 e depois que fiz aumentou ainda mais.Local de retirada do kit muito longe e estacionamento a R$ 45,00 reais, se não me engano. Caro demais.O translado de volta para o local de largada era cobrado a parte pelo valor de R$ 20,00 reais. Eu voltei de metrô e paguei pouco mais que R$ 3,00 reais.

Categorias por faixas etárias de 10 em 10 anos, muito estendida e premiação em troféu apenas para o primeiro colocado. 

No entanto, destaco também alguns pontos POSITIVOS.

Largada bem cedo: as 06:00h da manhã, com divisão de baias e com 3 ondas que largavam de 5 em 5 minutos.
Percurso muito bom, apesar da subida da Brigadeiro.

Distribuição de gel de carboidrato em dois postos ao longo do percurso, além de outros com frutas, refrigerantes e inúmeros postos com água.
Banheiros químicos distribuídos ao longo do percurso, além da largada e chegada.
Medalha muito bonita.


Enfim, apesar dos pontos negativos que citei, vale muito a pena participar da prova. E caso ela volte no próximo ano, muito provavelmente estarei por lá novamente em busca de mais um TOP100.



Agradecimentos:
Primeiramente a Deus por intercessão de Nossa Senhora Aparecida e Sagrado Coração de Jesus.

Depois à Secretaria Municipal de Esportes e Laser de Ubiratã pelo apoio e Academia Boa Forma pelo trabalho de fortalecimento muscular. Além dos amigos Baleias citados acima, minha esposa Cileide, Camila Ota de Londrina, amiga do Facebook que tive o prazer de conhecê-la na Meia das Cataratas. Ela que me presenteou com vários saches de gel de carboidrato, sendo uma caixa fechada e outro tanto solto, e demais amigos que sempre estão torcendo por mim.

Abraço e até uma próxima se Deus assim nos permitir ...


tutta/Baleias-PR

www.correndocorridas.blogspot.com.br