segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Corrida Nº 189 - 4ª Meia Maratona Internacional das Três Fronteiras - Paraguai/Brasil/Argentina -13out2019

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Calor e tempos altos marcam mais uma grande conquista na minha carreira amadora no atletismo.
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"Mesmo que tudo não tenha saído como o planejado, fazer o que gosto me deixa feliz e me traz motivação para seguir em frente e tentar outra vez..."



Segue os dados gerais da prova:

Prova número: 189
Nome da prova: 4ª Meia Maratona Internacional das Três Fronteiras
Cidades: Ciudad Del'Este-PY, Foz do Iguaçu-BRA, Puerto Iguassu-ARG
Data: Domingo, 13 de outubro de 2019
Distância: 21,4kms
Tempo: 1h23min39seg
Media: 3min54seg por quilômetro
Colocação geral: 6º lugar
Atletas no geral: 725 corredores
Colocação na categoria por faixa etária de 40 a 44 anos: 1º lugar
Atletas na categoria: 42 corredores
Número total de pódios (fora de Ubiratã): 98
Pódios por classificação geral: 37
Pódios na categoria por faixa etária: 59
Pódios em equipes e/ou duplas: 2
Número de peito: 232
Patrocinadores: Secretaria Municipal de Esportes de Ubiratã
Apoio/Suporte: Academia Boa Forma de Ubiratã



Fui para Foz do Iguaçu na madrugada do dia 12/10 após ter sido homenageado no Município de Ubiratã na abertura dos Jogos Abertos Municipais na noite do dia 11.
Depois de um atraso de mais de uma hora, enfim, embarquei num dos péssimos ônibus da empresa Expresso Maringá e cheguei em Foz perto das 09:00h da manhã.

De imediato me encaminhei à Ciudad Del Este buscar uma encomenda e em seguida voltei para o centro de Foz para almoçar e a tarde fui buscar o meu kit da prova no Blue Park.
O calor estava intenso e na volta acabei parando numa barraquinha e tomei mais de um litro de caldo de cana e somente depois segui para o hotel onde descansei o restante da tarde.

Por volta das 19 horas saí para jantar, mas quase desisti quando saí do hotel tamanho era o abafamento e o calor que era quase insuportável naquele momento.
Porém, eu precisava repor alguma energia para suportar o difícil percurso da prova no dia seguinte.
Ao voltar do Muffato, deixei as minhas coisas preparadas para a corrida e perto das 23 horas fui dormir.
Acordei as 05:00h da manhã e após um rápido café me encaminhei para o local dos ônibus que fariam o translado largada/chegada da prova.
Dei sorte e ao chegar já tinha um ônibus prestes a sair e embarquei nele e poucos minutos depois já estava no lugar errado da prova. rsrs
É isso mesmo. Nos deixaram no lugar errado esse ano.

Não consigo entender como os motoristas de Foz conseguem errar o local tão facilmente.
No ano passado o motorista rodou quase uma hora em Ciudad Del Leste para encontrar o local de largada.
Neste ano, o motorista passou do local e nos deixou cerca de 1km pra frente, alegando que seria lá o local. Mas, não havia nenhuma viva alma no lugar. Mesmo assim nos deixou lá, dizendo que iria confirmar e nos ligaria quando chegasse em Foz para mais uma viagem.
Por sorte, muitos corredores, inclusive eu, corremos no ano passado e sabíamos mais ou menos onde seria e fomos a pé.
Chegamos lá e ainda não havia nenhuma estrutura montada e estavam começando os preparativos naquele momento.

O sol vinha aparecendo aos poucos e com ele a temperatura ia subindo.
Acredito que quando deu a largada era pra estar uns 27, 28 graus no mínimo. E apesar da temperatura lá nas alturas eu saí num ritmo bem forte aproveitando um pouco o percurso favorável no início.
Completei o primeiro quilômetro com 3min29seg e o quilômetro 2, já cruzando a ponte da Amizade, com 3min36seg e eu já era já era o nono colocado no geral.


Ao sair da ponte da amizade e percorrer cerca de 500 metros em território brasileiro já pegamos a primeira subida um pouco mais forte. Por sorte, depois teve um longo trecho bastante favorável com um ou outro topzinho para quebrar o ritmo.
Cheguei no quilômetro 5 com o aplicativo Strava marcando 18min10seg e eu havia ganho uma posição e seguia em oitavo no geral.
Após o quinto quilômetro pegamos uma sequência de subidas e aí o tempo, a exemplo do calor, subiu lá na alturas.

Completei o quilômetro 6 com 4min28seg.
Entre o quilômetro 7 e 8 pegamos o top da Avenida Brasil (quem corre a maratona sabe a dificuldade deste trecho) e neste quilômetro fechei com 4min11. E cheguei no quilômetro 10 come 39 minutos cravado de tempo total e 
4min25 naquele km devido a mais uma subida.
Cerca de quinhentos metros depois havia o revesamento para quem correria a meia em dupla e nisso um amigo meu, Lucas, me avisou que eu era o sexto geral e eu conseguia visualizar um atleta à minha frente e em condições normais dava para tirar a diferença. Mas, naquele percurso e naquele calor, não sei se seria possível. No entanto, já que estava ali, não custava tentar. Ainda mais sabendo que o quinto lugar geral daria uma premiação em dinheiro. rsrs

Após percorrer 13 quilômetros em território brasileiro, chegamos a Ponte Tancredo Neves que liga o Brasil a Argentina. Nesse momento já estava no quilômetro 15 e o relógio marcava 57min57seg e o atleta à minha frente seguia a uns 100 metros de distância. Em certo momento, antes da passagem pela ponte, ele chegou a caminhar alguns metros, mas retornou em seguida. Isso significava que ele não estava bem e caso eu conseguisse apertar o ritmo poderia alcançá-lo e ultrapassá-lo.

Mas, após cruzar a ponte parece que as forças foram embora e não mais consegui correr no ritmo que vinha correndo e em cada passagem dos quilômetros eu via o tempo cada vez mais alto.
Cheguei no vigésimo quilômetro com 1h18. Tempo este que eu pretendia completar na prova deste ano. Mas, não deu. O calor do dia foi crucial para a má performance. O percurso, como venho citando, também não é dos mais favoráveis. Na parte argentina não acho tá difícil. Porém, há subidas.


Mas, voltando à corrida: o atleta que seguia à minha frente era paraguaio e eu o havia vencido na Meia das Cataratas em junho. Mas, desta vez ele estava prestes a me dar o troco e após a passagem da ponte que ligava o Brasil à Argentina ele havia se distanciado bastante e naquele último quilômetro não dava mais para tirar a toda a diferença feita por ele.
Para minha sorte é que não havia ninguém na minha cola e aí como eu já tinha estourado o tempo mesmo, nem fiz questão de forçar demais naquele final e cheguei para completar os 21,4kms do percurso com o tempo de 1h23min39seg.
Apenas dez segundos mais rápido que em 2018.
Mas, apesar dos pesares, foi bom.
Não consegui melhorar o tempo é verdade, mas pulei de 17º em 2018, para 6º geral em 2019 e de 3º na faixa etária para campeão, respectivamente.

Fiquei triste por um lado, mas feliz por outro.
Triste pelo tempo extremamente feio que fiz. Mas, feliz por ter sido o sexto colocado no geral nesta prova dificílima e considero este resultado uma grande conquista para a minha vida de atleta amador.

Após a conclusão, foi só me hidratar, descansar e aguardar a demorada premiação em Puerto Iguassu. E em seguida voltei para Foz e de lá para Ubiratã...


Segue abaixo algumas fotos:

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Meu número.
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Antes da largada.
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Com a amiga Lúcia Quadri de Cascavel.
Ele completou os 21,4kms com 2h39'45 e teve a colocação de número 505 no geral.
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Cruzando a Ponte da Amizade sentido ao Brasil.
PS: foto muito cara para ser comprada e ainda ter que pagar uma taxa administrativa.
Aí não dá...
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Feliz; apesar do tempo alto.
Foto: Léo Nunes
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Após a prova com o Marco Argentino ao fundo.
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Após a prova.
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Com o amigo Cleber de Foz do Iguaçu.
Ele completou os 21,4kms com 1h51'28 e teve a colocação de número 89 no geral.
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Tríplice Fronteira.
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 Mais um pódio para a coleção.
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Pódio número 98.
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Os 10 primeiros colocados.
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A medalha da prova.
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Crédito pela foto: Léo Nunes
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Troféu e medalha da prova.
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Eu, e a camiseta da prova. rsrs
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Agradecimentos:
Primeiramente a Deus por me permitir uma ótima viagem, estadia e prova.
À Secretária Municipal de Esportes de Ubiratã.
E à Academia Boa Forma.



#tuttamaratonista

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