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Em relação a lesão que tive no joelho esquerdo a duas semanas atrás, e segundo os dois últimos médicos que consultei, não houve fratura e nem rompimento de ligamento. No entanto, nenhum outro exame, além do raio-x, foi feito. Eu achei que deverei ser feito, mas eles não acharam necessário. Pelo menos não por enquanto.
Talvez após o retorno aos treinos, caso eu venha sentir dores.
Os médicos me disseram, principalmente o ortopedista, que o joelho está firme, constatado ao fazer alguns movimentos laterais e fronteis e que inchaço irá desaparecer com alguns dias e que com uns 10 ou 15 dias eu já poderia realizar alguns trotes.
Acho pouco provável, pois ainda está inchado e um pouco dolorido. Até para pedalar, principalmente em subida, não consigo.
Já um outro médico me disse essa semana que lesões deste tipo pode variar entre 6 semanas e 6 meses para a recuperação. E dependendo dos circunstâncias leva até uns dois anos para a sua total recuperação. Mas, como eu sou maratonista, ele disse que o meu organismo é mais forte e isso pode ajudar bastante numa recuperação mais rápida.
Tomara...
Então o jeito será aguardar mais algumas semanas e tentar dar uns trotezinhos para ver como estará.
As provas que eu estava prevendo fazer nos dias 29/07 e 26/08 em São Paulo e Assunção já foram totalmente descartadas.
E enquanto eu não possa voltar aos treinos vou trazendo ao blog uma sequência de postagens atrasadas do ano de 2017 como os resumos mensais, depois a retrospectiva.
Já na sequência trarei os resumos deste ano de 2018 até o momento da lesão e por fim trarei o relato da Meia Maratona das Catartas onde conquistei o 1º lugar na categoria a três semanas atrás.
Abraço e até o retorno se Deus quiser.
E que seja breve. rsrs
#tuttamaratonista
sábado, 30 de junho de 2018
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Lesão, justo agora!?!
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Justamente agora que eu vinha em um bom condicionamento físico. Vinha fazendo bons treinos, uma boa preparação e uma sequência de duas provas fantásticas que foi o caso da Prova Rústica Tiradentes realizada no dia 22 de abril em Maringá onde completei os 10kms com 35 minutos e 2 segundos e agora no último dia 10 de junho na Meia Maratona das Cataratas em Foz do Iguaçu onde completei os 21kms com 1h17 (relato em breve) veio uma queda em um treino super leve, depois de tropeçar num parceiro de treino que tropeçou e caiu centímetros a minha frente e não pude me desviar e acabei tropeçando nele e caindo com o joelho em cheio em uma pedra numa estrada da paralelepípedos e me lesionando mais seriamente.
Este seria o último treino mais leve antes da retomada para a fase final de preparação para a São Paulo City Marathon que será no dia 29 de julho, onde buscava bater o meu recorde pessoal na distância, ou, de pelo menos chegar o mais perto possível dele que são 2h39.
A princípio eu não queria fazer o treino por aquela estrada. Queria um treino com mais subidas. Mas, como os dois parceiros optaram por um local "mais plano" decidimos ir por lá mesmo. Não estou culpando nenhum deles pelo acontecido, pois acidentes acontecem a todo instante e eu concordei em ir por lá. Mas, poderíamos ter evitado. Porém, agora já foi.
O fato é que esse, sem dúvida nenhuma, é a lesão mais séria que tenho nestes quase 19 anos de atletismo.
Após a queda, levantei-me e a princípio não tinha nada da anormal. Apenas um machucado no joelho que sangrava um pouco.
Dei uns dois ou três passos para cruzar a estrada e nisso percebi que o meu joelho começava a inchar como se, pegasse uma bexiga e fosse soprando até estourar. Eu via a pele do joelho inflando. Achei que ia estourar realmente.
A musculatura da coxa ficou toda contraída e a "bola" só ia crescendo.
No momento passou uma pessoa com um carro e paramos ele para pedir socorro, mas quando coloquei a perna esquerda dentro da carro ela não dobrava. Foi então que falei que seria melhor ligar para o SAMU. Todos concordamos, mas o celular estava ruim de sinal. Era numa baixada.
O Fernando que teve apenas escoriações superficiais nos joelhos e cotovelos se afastou um pouco até que conseguiu ligação. No entanto, o senhor que havia passado com o carro por nós, seguiu para a cidade, avisou o SAMU e retornou ao local para avisar que a ambulância viria dentro de instantes. O que acabou acontecendo.
Feito todos os procedimentos fui encaminhado para o Hospital Santa Casa de Ubiratã, onde a primeiro momento o médico de plantão disse que havia fraturado a patela e que deveria seguir para Campo Mourão para fazer cirurgia.
Acabei solicitando um raio-x antes, mas também era só em Campo Mourão, ou feito particular aqui mesmo em Ubiratã.
Como eu não tinha dinheiro e a clínica não aceitava cartão o Fernando gentilmente me emprestou o dinheiro e fiz o raio-x que não constatou fratura.
Um outro médico disse que poderia ter se rompido um ligamento e pediu apenas um repouso até segunda-feira (hoje) e tomasse a medição receitada pelo médico de plantão e caso não melhorasse eu terei que ir ao posto de saúde pegar um encaminhamento com um ortopedista.
Fiz isso hoje de manhã e o médico do posto já veio com outra versão dizendo que a patela havia se deslocado.
Porém, o ortopedista disse que, a princípio está tudo normal. Não deu certeza, pois como ainda está bastante inchado não deu para fazer alguns movimentos para testar a região afetada.
Pediu apenas para continuar com os medicamentos e usar gelo e retornar dentro de uma semana.
De tudo isso que aconteceu, o única certeza que tenho é que a lesão parece ser séria e eu não sei quando poderei voltar aos treinos novamente e nem sei se poderei voltar e se voltar, não sei como será a reação deste joelho. O desempenho poderá ser afetado. Tudo poderá ser diferente.
Enfim; tudo o que fiz nestes quase 19 anos de corrida poderá ter se acabado em menos de 7kms a um ritmo de quase 6 minutos por km.
Queira Deus que não...
Em breve trarei mais informações!
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Justamente agora que eu vinha em um bom condicionamento físico. Vinha fazendo bons treinos, uma boa preparação e uma sequência de duas provas fantásticas que foi o caso da Prova Rústica Tiradentes realizada no dia 22 de abril em Maringá onde completei os 10kms com 35 minutos e 2 segundos e agora no último dia 10 de junho na Meia Maratona das Cataratas em Foz do Iguaçu onde completei os 21kms com 1h17 (relato em breve) veio uma queda em um treino super leve, depois de tropeçar num parceiro de treino que tropeçou e caiu centímetros a minha frente e não pude me desviar e acabei tropeçando nele e caindo com o joelho em cheio em uma pedra numa estrada da paralelepípedos e me lesionando mais seriamente.
Este seria o último treino mais leve antes da retomada para a fase final de preparação para a São Paulo City Marathon que será no dia 29 de julho, onde buscava bater o meu recorde pessoal na distância, ou, de pelo menos chegar o mais perto possível dele que são 2h39.
A princípio eu não queria fazer o treino por aquela estrada. Queria um treino com mais subidas. Mas, como os dois parceiros optaram por um local "mais plano" decidimos ir por lá mesmo. Não estou culpando nenhum deles pelo acontecido, pois acidentes acontecem a todo instante e eu concordei em ir por lá. Mas, poderíamos ter evitado. Porém, agora já foi.
O fato é que esse, sem dúvida nenhuma, é a lesão mais séria que tenho nestes quase 19 anos de atletismo.
Após a queda, levantei-me e a princípio não tinha nada da anormal. Apenas um machucado no joelho que sangrava um pouco.
Dei uns dois ou três passos para cruzar a estrada e nisso percebi que o meu joelho começava a inchar como se, pegasse uma bexiga e fosse soprando até estourar. Eu via a pele do joelho inflando. Achei que ia estourar realmente.
A musculatura da coxa ficou toda contraída e a "bola" só ia crescendo.
No momento passou uma pessoa com um carro e paramos ele para pedir socorro, mas quando coloquei a perna esquerda dentro da carro ela não dobrava. Foi então que falei que seria melhor ligar para o SAMU. Todos concordamos, mas o celular estava ruim de sinal. Era numa baixada.
O Fernando que teve apenas escoriações superficiais nos joelhos e cotovelos se afastou um pouco até que conseguiu ligação. No entanto, o senhor que havia passado com o carro por nós, seguiu para a cidade, avisou o SAMU e retornou ao local para avisar que a ambulância viria dentro de instantes. O que acabou acontecendo.
Feito todos os procedimentos fui encaminhado para o Hospital Santa Casa de Ubiratã, onde a primeiro momento o médico de plantão disse que havia fraturado a patela e que deveria seguir para Campo Mourão para fazer cirurgia.
Acabei solicitando um raio-x antes, mas também era só em Campo Mourão, ou feito particular aqui mesmo em Ubiratã.
Como eu não tinha dinheiro e a clínica não aceitava cartão o Fernando gentilmente me emprestou o dinheiro e fiz o raio-x que não constatou fratura.
Um outro médico disse que poderia ter se rompido um ligamento e pediu apenas um repouso até segunda-feira (hoje) e tomasse a medição receitada pelo médico de plantão e caso não melhorasse eu terei que ir ao posto de saúde pegar um encaminhamento com um ortopedista.
Fiz isso hoje de manhã e o médico do posto já veio com outra versão dizendo que a patela havia se deslocado.
Porém, o ortopedista disse que, a princípio está tudo normal. Não deu certeza, pois como ainda está bastante inchado não deu para fazer alguns movimentos para testar a região afetada.
Pediu apenas para continuar com os medicamentos e usar gelo e retornar dentro de uma semana.
De tudo isso que aconteceu, o única certeza que tenho é que a lesão parece ser séria e eu não sei quando poderei voltar aos treinos novamente e nem sei se poderei voltar e se voltar, não sei como será a reação deste joelho. O desempenho poderá ser afetado. Tudo poderá ser diferente.
Enfim; tudo o que fiz nestes quase 19 anos de corrida poderá ter se acabado em menos de 7kms a um ritmo de quase 6 minutos por km.
Queira Deus que não...
Em breve trarei mais informações!
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sexta-feira, 1 de junho de 2018
10 anos da minha primeira maratona
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Há exatamente 10 anos eu corria em São Paulo a minha primeira prova de 42 quilômetros. E de lá para cá eu já participei de 16 corridas com esta distância. Infelizmente, uma delas eu não concluí. Tive que abandonar a Maratona de Assunção no quilômetro 38 devido a uma lesão no joelho direito, e logo na minha estreia em provas no exterior em 2011.
Mas, das minhas 15 maratonas completadas, 10 delas foram abaixo de três horas. Objetivo esse, muito difícil de ser alcançado por qualquer pessoa.
Em 2017, por exemplo, nas 11 maratonas oficiais existentes no Brasil, apenas 399 atletas completaram os 42.195 metros abaixo de três horas. (Fonte: Revista Contra Relógio – edição de janeiro de 2018).
E eu me sinto um privilegiado por ter feito mais de 60% das minhas participações em maratonas abaixo deste tempo e ainda por ter conquistado pódios em quatro oportunidades.
Os meus pódios conquistados em maratonas foram: 3º lugar na categoria 30/34 anos em Foz do Iguaçu em 2008, 6º lugar também na categoria 30/34 anos em Curitiba no ano de 2011. Depois, fui 3º lugar na categoria 35/39 anos em Brasília em 2013 e por fim, 2º lugar também na categoria 35/39 anos em Assunção no Paraguai em 2015.
Abaixo segue a relação das maratonas em que participei com fotos e com os respectivos tempos e ao final os diplomas de maratonista recebidos da Revista Contra Relógio nestes 10 anos de história.
Há exatamente 10 anos eu corria em São Paulo a minha primeira prova de 42 quilômetros. E de lá para cá eu já participei de 16 corridas com esta distância. Infelizmente, uma delas eu não concluí. Tive que abandonar a Maratona de Assunção no quilômetro 38 devido a uma lesão no joelho direito, e logo na minha estreia em provas no exterior em 2011.
Mas, das minhas 15 maratonas completadas, 10 delas foram abaixo de três horas. Objetivo esse, muito difícil de ser alcançado por qualquer pessoa.
Em 2017, por exemplo, nas 11 maratonas oficiais existentes no Brasil, apenas 399 atletas completaram os 42.195 metros abaixo de três horas. (Fonte: Revista Contra Relógio – edição de janeiro de 2018).
E eu me sinto um privilegiado por ter feito mais de 60% das minhas participações em maratonas abaixo deste tempo e ainda por ter conquistado pódios em quatro oportunidades.
Os meus pódios conquistados em maratonas foram: 3º lugar na categoria 30/34 anos em Foz do Iguaçu em 2008, 6º lugar também na categoria 30/34 anos em Curitiba no ano de 2011. Depois, fui 3º lugar na categoria 35/39 anos em Brasília em 2013 e por fim, 2º lugar também na categoria 35/39 anos em Assunção no Paraguai em 2015.
Abaixo segue a relação das maratonas em que participei com fotos e com os respectivos tempos e ao final os diplomas de maratonista recebidos da Revista Contra Relógio nestes 10 anos de história.
1ª Maratona
Maratona Internacional de São Paulo 2008 (2h47min54s)
Minha estréia no dia do meu aniversário.
Maratona Internacional de São Paulo 2008 (2h47min54s)
Minha estréia no dia do meu aniversário.
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2ª Maratona
2ª Maratona Internacional de Foz do Iguaçu 2008 (2h39min50s).
3º lugar na categoria 30/34 anos.
2ª Maratona Internacional de Foz do Iguaçu 2008 (2h39min50s).
3º lugar na categoria 30/34 anos.
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3ª Maratona
3ª Maratona Internacional de Foz do Iguaçu 2009 (3h39min20s).
Quebrei no km 18 e fui intercalando corrida e caminhada até o final.
3ª Maratona Internacional de Foz do Iguaçu 2009 (3h39min20s).
Quebrei no km 18 e fui intercalando corrida e caminhada até o final.
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4ª Maratona
4ª Maratona Internacional de Foz do Iguaçu 2010 (2h58min36s).
Foto com Frank Caldeira.
4ª Maratona Internacional de Foz do Iguaçu 2010 (2h58min36s).
Foto com Frank Caldeira.
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5ª Maratona
Maratona Internacional de Assunção 2011 (3h10min30 – Abandonei no km 38).
Minha estréia frustrante em provas fora do Brasil.
Na foto estão: Matheus Tonello, Andreia e Daniela, ambos de Cascavel-PR.
Maratona Internacional de Assunção 2011 (3h10min30 – Abandonei no km 38).
Minha estréia frustrante em provas fora do Brasil.
Na foto estão: Matheus Tonello, Andreia e Daniela, ambos de Cascavel-PR.
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6ª Maratona
Maratona de Curitiba 2011 (2h51min54s).
6º lugar na categoria 30/34 anos.
Maratona de Curitiba 2011 (2h51min54s).
6º lugar na categoria 30/34 anos.
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7ª Maratona
Maratona Cidade do Rio de Janeiro 2012 (2h54min36s).
Maratona Cidade do Rio de Janeiro 2012 (2h54min36s).
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8ª Maratona
Maratona de Brasília 2013 (2h54min27s).
3º lugar na categoria 35/39 anos.
Maratona de Brasília 2013 (2h54min27s).
3º lugar na categoria 35/39 anos.
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9ª Maratona
Maratona Internacional de Porto Alegre 2014 (2h55min22s).
Maratona Internacional de Porto Alegre 2014 (2h55min22s).
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10ª Maratona
Maratona Internacional de Assunção 2015 (2h59min07s).
Maratona Internacional de Assunção 2015 (2h59min07s).
2º lugar na categoria 35/039 anos.
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11ª Maratona
Maratona Internacional de Foz do Iguaçu 2015 ( 3h05min32s).
Maratona Internacional de Foz do Iguaçu 2015 ( 3h05min32s).
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12ª Maratona
Maratona de Curitiba 2015 (3h15min37s).
Maratona de Curitiba 2015 (3h15min37s).
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13ª Maratona
Maratona Internacional de Porto Alegre 2016 (2h50min43s).
Maratona Internacional de Porto Alegre 2016 (2h50min43s).
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14ª Maratona
São Paulo City Marathon 2016 – (2h53min19s).
São Paulo City Marathon 2016 – (2h53min19s).
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15ª Maratona
Maratona Internacional de Assunção 2016 (3h07min00s).
Maratona Internacional de Assunção 2016 (3h07min00s).
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16ª Maratona
Maratona de Curitiba 2017 (3h11min14s).
Momento em que liderei a prova.
Maratona de Curitiba 2017 (3h11min14s).
Momento em que liderei a prova.
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E é isso aí.
Que Deus me permita completar inúmeras maratonas ao longo dos próximos anos.
Tutta Maratonista
www.correndocorridas.blogspot.com.br
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