Três semanas depois de uma participação que ficou aquém do esperado na Maratona de Jurerê, resolvi encarar mais um desafio. Era a 14ª corrida do ano, e desta vez o destino foi a cidade de Cafelândia, palco da 1ª Cafelândia Run. Mesmo sabendo que não estava no meu melhor momento físico, fui para a prova de 10 km — que acabou sendo, sem dúvidas, uma das participações mais duras do ano nessa distância.
"Não foi fácil, não foi rápido, mas foi com coragem até o fim."
Segue os dados gerais da prova:
Corrida número: 266
Nome da prova: 1ª Cafelândia Run
Cidade: Cafelândia-PR
Data: Domingo, 23 de Novembro de 2025
Distância: 10kms
Tempo: 36min40seg
Média por quilômetro: 3min40seg
Classificação geral: 7º lugar
Atletas no geral: 46 atletas concluintes
Classificação na categoria por faixa etária 45/49 anos: 1º lugar
Atletas na faixa etária: 4 atletas
Número de pódios (fora de Ubiratã): 151 pódios
Pódios por classificação geral: 67 pódios
Pódios na categoria por faixa etária: 76 pódios
Pódios em equipes e/ou duplas: 8 pódios
Número de peito: 286
Na manhã de domingo, 23 de novembro de 2025, segui rumo a Cafelândia ao lado da Ester e da Dayane, com o objetivo de prestigiar a primeira corrida de rua da cidade. Eu vinha de uma maratona poucas semanas antes, com pouquíssimos treinos desde então. O cansaço acumulado, principalmente por conta do trabalho, não me permitiu a recuperação adequada após os sofridos 42 km em Jurerê.
E para completar, no sábado, véspera da prova, passei o dia inteiro trabalhando agachado e ajoelhado, lixando pisos de madeira ao redor de uma piscina. O resultado foi formigamento na perna esquerda, dores musculares intensas e uma noite em que nem o tradicional banho de gelo conseguiu fazer milagre.
Diante desse cenário, segui para Cafelândia sem qualquer expectativa de desempenho. Ainda assim, ajustei o Garmin para um pace de 3min40/km, mais como um desafio pessoal do que como uma meta realista. Chegamos ao local cerca de 50 minutos antes da largada, marcada para as 7h30, sob um clima que já indicava um dia quente.
Peguei o kit, me preparei e fiz um breve aquecimento apenas para “sentir” o corpo. O desconforto era evidente. Mesmo assim, alinhei-me na largada. Abortar não era uma opção. Eu estava ali representando meus apoiadores, os Postos BCA, e precisava entregar o meu melhor — mesmo sabendo que aquele “melhor” estaria longe do ideal.
A prova prometia ser duríssima. Conversando com outros atletas antes da largada, ficou claro: os 10 km estavam repletos de corredores de alto nível. Só feras mesmo.
Os 5 km pareciam um pouco mais acessíveis, mas não havia tempo — nem vontade — de mudar. Afinal, nada melhor do que se testar onde estão os melhores.
Com o sinal da largada, saí forte. O primeiro quilômetro veio em 3min33, o segundo em 3min37. No terceiro, uma subida fez o ritmo subir para 3min42. Após um retorno no percurso, contei cerca de 12 atletas à minha frente, sem conseguir distinguir quem fazia 5 ou 10 km, já que os numerais eram iguais. Sabendo que o pódio geral era improvável, segui focado apenas em concluir bem a primeira volta, que fechei ao cruzar o pórtico em aproximadamente 17min55s.
Se tivesse optado pelos 5 km, aquele ritmo me renderia um 5º lugar geral. Mas a escolha foi pelos 10 km — e isso significava sofrer mais um pouco. rsrs
A temperatura girava em torno dos 25°C, mas a sensação térmica, para quem corria sob o sol, certamente beirava os 30°C.
Na segunda volta, o corpo começou a cobrar a conta. O ritmo caiu. Calor, cansaço, dores, o sol forte e novamente a subida mais exigente antes do primeiro retorno tornaram tudo ainda mais pesado. Mesmo assim, consegui uma ultrapassagem antes desse retorno. E contando os atletas do outro lado, eram seis à frente — ou seja, eu era o 7º colocado geral.
E não tinha o que fazer. Alcançar o quinto colocado para subir no pódio geral não dava mais. Os atletas estavam muito longe. Buscar o sexto colocado não adiantava, pois, nas categorias não haviam premiação em dinheiro e tanto fazia pra mim ficar em primeiro, segundo, terceiro ou nem subir no pódio e então mantive essa posição até o final.
Cruzei a linha de chegada com 36min32s, mas como faltou alguns metros para dar a distância oficial, segui até completar, finalizando em 36min40s, com pace médio de 3min40/km. Dentro do que era possível naquele dia.
Foi o meu pior tempo em provas de 10 km no ano, mas também um dos resultados mais valiosos pelo contexto. Mesmo assim, terminei em 7º geral e fui campeão da minha categoria por faixa etária.
"As dificuldades ficam pelo caminho, mas a satisfação em completar mais uma prova ficam para sempre."
Depois da prova, teve o que toda corrida boa proporciona: resenha, fotos, pódio e aquela sensação de missão cumprida. Mais uma corrida de rua concluída, mesmo quando tudo parecia conspirar contra.
Sobre a prova: organização muito boa, inscrição acessível (R$ 75,00 + 1 kg de alimento), três pontos de hidratação no percurso de 5 km, com uma subida um pouco mais forte, mas nada que comprometesse o desempenho de quem estivesse bem treinado — o que, definitivamente, não era o meu caso. rsrs
Elevação acumulada de 74 metros, e no pós-prova teve banana, maçã, barra de cereal e mini refrigerantes. Medalha simples, porém bonita. O troféu, sinceramente, deixou a desejar na minha opinião.
E é isso. Bora para as próximas. rsrs
Agradecimento especial aos Postos BCA de Ubiratã, pelo apoio de sempre e a Ester, pela carona.
E assim seguimos, porque correr não é só sobre tempo e pódio — é sobre resistir, insistir e continuar, mesmo nos dias mais difíceis.
Segue abaixo algumas fotos:
A medalha da prova.
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1º - Tutta 36min32seg
2º - Rogério Weyn 39min51seg
3º - Sidinei Lemos 45min06seg.
2º - Rogério Weyn 39min51seg
3º - Sidinei Lemos 45min06seg.
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Os 10 primeiros colocados nos 10kms masculino.
Até a data desta postagem os resultados completos poderiam ser visualizados no site da Four Eventos.
Até a data desta postagem os resultados completos poderiam ser visualizados no site da Four Eventos.
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Com as gêmeas ubirataneses: Carla (1ª na categoria e 6ª geral) e Camila (5ª geral) e a atleta Jyssica de Corbélia (vice-campeã) Ambas fizeram os 10kms.
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Parte da delegação de Ubiratã.
Marluce, 2ª na categoria nos 10kms.
Tutta, 1º na categoria nos 10kms.
Carla, 1ª na categoria nos 10kms.
Camila, 5ª geral nos 10kms.
Rosana, 1ª na categoria nos 5kms.
Débora correu os 10kms e
Dayane, vice-campeã nos 5kms.
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Marluce, 2ª na categoria nos 10kms.
Tutta, 1º na categoria nos 10kms.
Carla, 1ª na categoria nos 10kms.
Camila, 5ª geral nos 10kms.
Rosana, 1ª na categoria nos 5kms.
Débora correu os 10kms e
Dayane, vice-campeã nos 5kms.
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A medalha, o numeral e o troféu.










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