domingo, 29 de junho de 2025

Corrida Nº 251 - 99ª Corrida Internacional de São Silvestre - São Paulo-SP (31dez2024)

... Postagem atrasada ...


Infelizmente, perdi o texto original que havia escrito logo após a prova. Com ele, se foram vários detalhes preciosos da minha participação na 99ª Corrida Internacional de São Silvestre. Mas, o que o coração não esquece, eu faço questão de registrar por aqui.

Completar a minha 18ª São Silvestre já seria emocionante por si só — mas cruzar a linha de chegada com um novo recorde pessoal tornou essa conquista simplesmente inesquecível!



Segue os dados gerais da prova:

Corrida número: 251
Nome da prova: 99ª Corrida Internacional de São Silvestre
Cidade: São Paulo-SP
Data: Terça-feira, 31 de Dezembro de 2024
Distância: 15kms
Tempo: 55min44seg
Média por quilômetro: 3min42seg
Classificação geral: 39º lugar
Atletas no geral masculino: 21.640 concluintes
Colocação na faixa etária 45/49 anos: 4º lugar
Atletas na faixa etária: 3.134 concluintes
Número de pódios (fora de Ubiratã): 138 pódios
Pódios por classificação geral: 61 pódios
Pódios na categoria por faixa etária: 71 pódios
Pódios em equipes e/ou duplas: 6 pódios

Número de peito: 2690


Saímos de Ubiratã no domingo, dia 29 de dezembro, eu, minha esposa e meu enteado, com destino à capital paulista. A viagem foi longa, mas tranquila. Chegamos na manhã seguinte em São Paulo, sob um céu meio nublado. Desembarcamos na Rodoviária da Barra Funda e logo pegamos um Uber em direção ao Hotel Praça Orione, onde deixamos nossas bolsas e sem perder tempo, seguimos para o Parque do Ibirapuera, onde fui retirar o kit da prova.

Com o kit em mãos, voltamos em direção ao centro da cidade, mas antes fizemos uma pausa para o almoço. À tarde, decidimos fazer um passeio até Itaquera para mostrar o estádio do Corinthians ao meu enteado corinthiano. Infelizmente, a chuva apertou e acabamos ficando apenas um tempo na estação, observando de longe a grandiosidade da arena. Na volta, paramos no Brás para algumas comprinhas e depois seguimos para o hotel. Tomamos um banho, saímos para jantar e voltamos cedo. Eu precisava descansar. Queria estar na linha de largada o mais cedo possível no dia seguinte.

Fomos dormir antes das 22h, e às 05h30 da manhã, do dia 31, eu já estava de pé. Me aprontei rapidamente, comi alguns lanches que havia levado e segui direto para a Avenida Paulista e antes das 06h30, eu já estava dentro do meu pelotão, estrategicamente posicionado no lado esquerdo da avenida, o mais à frente possível. Minha esposa e meu enteado ficaram no hotel e depois iriam subir até o km 14, ou km 41 como muitos costumam dizer, para um momento especial: me dar uma dose extra de motivação para a reta final e me e
ntregar a GoPro para que eu pudesse registrar a minha chegada.

Antes de me posicionar no local de largada, ainda encontrei com o amigo Douglas de São Bernardo do Campo e seu amigo Fábio.

Prestes a me posicionar bem lá em baixo da placa do Pelotão Azul.
.
.

Com o Fábio (1h33min48seg) e o amigo Douglas (1h29min54seg) de SBC.


A largada foi organizada por ondas, o que nos fez esperar por cerca de dois minutos após o sinal inicial. Confesso que isso foi ótimo. Quando fui liberado, saí feito uma flecha. Sem ninguém à minha frente, pude correr livre, sem precisar desviar de outros corredores. Foi só lá embaixo, após o palco da virada, que encontramos o grupo que estava do lado direito da Paulista. Mesmo assim, o espaço era bom, e o ritmo pôde continuar forte.

Os primeiros 5kms, quase todos em descida, passaram voando – 17 minutos e 47 segundos.
Aos 10kms, o relógio marcava 36min13 e cheguei nos 11kms com 40min01seg. Era bem mais rápido do que eu esperava. E eu havia optado por não levar a câmera no início, justamente para focar em um possível recorde pessoal, e tudo indicava que daria certo.

Mas, apesar de estar bem mais rápido do que o planejado, eu sabia que precisava manter o ritmo para acumular uma margem de segundos antes de encarar a temida subida da Brigadeiro. E cheguei nela muito bem. Não lembro os tempos exatos, pois, como mencionei, perdi todos os registros ao trocar de celular. Por sorte, em alguns trechos eu gravava um pequeno vídeo no celular falando a quilometragem e o tempo e esses registros ficaram salvos no Google Fotos e sei que ao chegar no km 13 o tempo era de 47min25seg.
Não fiz registro no km 14, mas lembro perfeitamente da sensação de força, de superação e garra que me impulsionavam a cada nova passada.

E foi ali, no trecho mais duro da prova, onde o cansaço já começava a pesar, que aconteceu um dos momentos mais especiais da corrida: encontrei minha esposa. Ela me estendeu a mão com a medalha "Eu venci a Brigadeiro", enquanto meu enteado me entregava a GoPro para registrar os metros finais. Aquilo me deu um gás indescritível. Ver quem a gente ama torcendo por nós no auge do esforço é algo que emociona e impulsiona.

Pequeno vídeo, sem edição, quando encontro minha esposa, pego a medalha e GoPro.



E somado com a energia da galera na subida, os gritos, os aplausos... tudo conspirava a favor de um excelente resultado. E ele veio.
Entrei na Paulista com o coração pulsando alegria. Acelerei o quanto pude e cruzei, pela 18ª vez, a linha de chegada da mais tradicional corrida de rua do Brasil. E dessa vez, com recorde pessoal:
55 minutos e 44 segundos. Fui top 5 na minha categoria. Fantástico.

Fiquei feliz demais.
É uma emoção difícil; para não dizer 'impossível'; de descrever em palavras.
E mais do que tempo ou posição, foi a sensação de superação, de entrega e de realização plena que tive na prova.
A São Silvestre, mais uma vez, se tornou inesquecível para mim.

Depois da prova, foi só festa e comemoração!


Comemorando mais uma São Silvestre.



À noite, fomos para o Show da Virada, onde curtimos o show de
Bruno e Marrone. E na volta para o hotel, quase fomos 'esmagados' pela multidão que deixava a Paulista após a virada do ano — uma loucura! rsrs

Já no dia seguinte, seguimos para
Santos, onde aproveitamos dois dias de praia, descanso e momentos em família. E no dia 3 de janeiro de 2025, voltamos para São Paulo e, de lá, finalmente retornamos para casa — com o coração cheio de histórias e mais uma medalha de 'ouro' na memória.


Segue abaixo mais algumas fotos:

O kit da prova.
Fraco demais pelo valor de mais de 300 reais.
.
.

Na entrega dos kits.
.
.

Passando pelo Theatro Municipal.
.
.

Completando minha 18ª São Silvestre com Recorde Pessoal (55:44).
.
.

A preparação é dura e cheia de renúncias — mas no instante da conquista, tudo faz sentido, e cada esforço se transforma em orgulho. 
.
.

Mais uma São Silvestre pra conta e de quebra, mais uma medalha "Eu venci a Brigadeiro".
.
.

A belíssima medalha da 99ª Corrida Internacional de São Silvestre.
.
.

 O certificado de conclusão.
.
.

Minha colocação - 39º no pelotão geral masculino - não incluído a elite.
Se incluir a elite, fiquei em 86º no geral. Se tornando assim, a minha melhor participação.
Até a data desta postagem a classificação completa poderia ser acessada no site da Chiptiming.
.
.

4º lugar na classificação da faixa etária 45/49 anos.
.
.

A belíssima medalha "Eu venci a Brigadeiro" e a medalha da prova.
.
.

Com o coração leve e a sensação de dever cumprido, celebro mais uma conquista — agora é recarregar as energias e esperar os próximos desafios!
Um pequeno vídeo feito na parte final da prova pode ser visto lá no meu canal no YouTube.
.
.

Com o amigo João de Ubiratã.
Ele completou sua 7ª São Silvestre com 1h42min01seg.
.
.

Com a amiga Priscila de Campina da Lagoa-PR.
Ela completou sua primeira São Silvestre com 2h09min04seg.
.
.

Na estação Corinthians - Itaquera.
.
.

Com a família em Santos.
.
.





Nenhum comentário: