sábado, 29 de fevereiro de 2020

Corrida Nº 199 - 6º Desafio Internacional Rota do Vinho - Bituruna-PR - 02fev2020

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Mesmo não estando com os treinos em dia, encarei minha primeira competição de 2020 nos 16kms de muita ladeira na Rota do Vinho em Bituruna e o resultado foi fantástico... Ou; nem tanto. rsrs

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"O desafio de correr não é querer realizar alguma coisa que ninguém fez antes. Mas sim, continuar fazendo aquilo que qualquer um pode fazer."



Segue os dados gerais da prova:

Prova número: 199
Nome da prova: 6º Desafio Internacional Rota do Vinho
Cidade: Bituruna-PR
Data: Domingo, 02 de fevereiro de 2020
Distância: 16kms
Tempo: 1h08min33seg
Media: 4min17seg por quilômetro
Colocação geral: 20º lugar
Atletas no geral: 408 corredores
Colocação na faixa etária de 40 a 44 anos: 2º lugar
Atletas na faixa etária: 48 atletas
Número total de pódios (fora de Ubiratã): 101
Pódios por classificação geral: 39
Pódios na faixa etária: 60
Pódios em equipes e/ou duplas: 2
Número de peito: 446



Acertei a minha ida à Bituruna em setembro com a equipe Icorreu do amigo Maicon de Cascavel.
De lá para cá vim pagando os valores referentes ao ônibus, hotel e inscrição. No total paguei 280 reais.
Chegando no dia da viagem eu só teria que pagar as despesas até Cascavel e alimentação em Bituruna.


Saí de Ubiratã com destino à Cascavel na noite de sexta-feira dia 31 de janeiro. Minha esposa foi comigo e passamos a noite na casa do Maicon.
No dia seguinte, às 05:30h da manhã, embarcamos num ônibus fretado para a equipe e partimos para Bituruna. Terra da uva e do vinho.


Chegamos na cidade após o meio-dia e antes de irmos ao hotel já fizemos a retirada dos nossos kits.
Depois seguimos ao hotel e posteriormente ao almoço e após o almoço visitamos uma vinícola.
Aproveitei que a vinícola tinha um enorme parreiral de uva ao lado e comi muita uva. rsrs
Em seguida ainda fui fazer uma boa degustação de vinho (e não comprei nada, rsrs) e ao final, por volta das 16:00 horas, retornamos ao hotel.

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Na retirada dos kits.
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Toda a Equipe Icorreu.
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Após o almoço com a Equipe Icorreu.
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Na parreira de uva da Vinícola Sanber.
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Parreira de uva na Vinícola Sanber.



Querendo conhecer um pouco mais da cidade (porém, não há muito o que ver por lá) saí a pé e sozinho, pois minha esposa preferiu ficar no hotel.
Aproveitando que estava sozinho, andei bastante pela cidade.
Primeiro fui ao garrafão. Cheguei a ir até a entrada de uma outra vinícola (passamos dentro dela no dia da corrida).
No retorno segui até o centro e de lá fui até a estátua de Santa Bárbara, padroeira da cidade.
A estátua tem 34 metros de altura. Linda. E dá uma visão bem legal da cidade. Pois, a imagem fica no alto de um morro.

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No garrafão.
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No morro da Santa Bárbara.
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Bituruna vista lá do alto.


E lá no morro da santa, acabei encontrando alguns amigos da equipe Força Runners de Cascavel que também fariam a prova no dia seguinte e acabei recebendo um convite de representá-los no Desafio de Equipe no meio do ano e aceitei prontamente. Eu também havia recebido um convite para correr para eles na edição de janeiro, mas como retornava aos treinos por aqueles dias acabei recusando e agora eu não poderia recursar novamente. rsrs

Em seguida eles desceram o morro e eu fiquei por alguns minutos na capelinha que fica embaixo dos pés da santa agradecendo pela viagem e pedindo para que eu pudesse fazer uma boa prova no domingo e que tivéssemos uma boa viagem de volta para casa após a corrida.
Pedidos e orações feitos foi hora de descer e descendo fui ao hotel onde tomei banho e saí com minha esposa para jantar.
Preferimos não ir ao jantar de massas e comemos uma pizza numa lanchonete ao lado junto com alguns amigos do ônibus.
Após a comilança demos uma caminha até o local da largada, que ficava ali pertinho, e em seguida voltamos ao hotel para dormir e descansar os 'cambitos' para a prova do dia seguinte.


Como a largada seria somente às 08:30h, deu para dormir e descansar bastante.
Acordei às 07:00h e nem desci para tomar café. Sempre levo alguma coisa de casa para evitar exageros e coisas diferentes no café da manhã nos hotéis. rsrs
Às 08:00h fizemos a foto 'oficial' em frente ao hotel e logo seguimos para a largada que ficava a menos de 500 metros dali.

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Momentos antes da largada.
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O tempo amanheceu com jeito de chuva.
Aliás, já estava até garoando quando descemos do quarto. No dia anterior, estava bem quente e havia sim previsão de chuva para o dia da prova. E isso deixava todos os atletas em alerta, pois como o percurso passava por bastante estrada de terra, trilhas e parreirais de uva, todo cuidado seria pouco. Ainda mais num percurso com muitos aclives e declives intensos. O risco de escorregar, cair e se machucar era constante. Inclusive, teve um amigo meu que caiu e fez um corte enorme pouco abaixo do joelho. Por sorte, nada muito sério.

Desta vez preferi nem me aquecer e faltando uns 10 minutos para a largada já me perfilei logo mais à frente.
Estava meio sem ritmo, mas não queria perder muito tempo na largada não. rsrs
Após a contagem regressiva largamos rumo aos morros biturunenses (não sei se é assim que se escreve, rsrs).

Não sei se foi por falta de treinos, ou de aquecimento mesmo, mas me senti sem ritmo no início.
Corpo mole. Pernas pesadas.
Até tentei aproveitar os primeiros dois quilômetros que era em asfalto e um percurso sem subidas para ganhar alguns segundos preciosos, mas não adiantou muita coisa não. rsrs
Após a Maratona de Manaus que fiz em novembro, tirei o pé, literalmente, dos treinos de corrida.
Vinha pedalando bastante. Mas, como os movimentos do pedal são diferentes dos de corrida, eu acho que isso estava me fazendo sentir muita dificuldade naquele início de prova.

Fechei o primeiro quilômetro com altos 3'56 e cheguei no quilômetro dois com 7mi47seg de tempo total.
Sabendo da dificuldade do percurso, queria manter uma media de no máximo 4'30. De repente até menos.
De acordo com os resultados do ano anterior (2019) o pódio da minha categoria começou com 1h10 (o 1º) e fechou com 1h17 (o 5º). E mesmo quase sem treinos, eu queria um pódio ali. rsrs
Então, eu precisava fechar a prova num tempo próximo aquele do ano passado. Se bem que, previ fechar com 1h10, o que poderia me garantir o título da catega. Poderia...
Porém, como o clima estava bastante favorável, os resultados poderiam ser melhores. Mas, independe disso, um pódio, independente da colocação, para iniciar o ano já estaria de bom tamanho. rsrs


Após os dois primeiros quilômetros em asfalto, passando por dentro da Vinícola Bertoletti e pouco após a saída lá de dentro, já entramos em estrada de terra e de cara passamos por debaixo de uma vinícola.
Essa eu nem reparei se tinha uvas (rsrs), só pensava em não perder muito tempo e tentava ultrapassar alguns atletas mais lentos que estavam em minha frente.
Passamos por alguns pontos bastante escorregadios, mata fechada, asfalto novamente e chegamos no quinto quilômetro e o meu tempo era muito bom, 21min09seg.
Até me surpreendi quando vi esse tempo no cronômetro, pois o trecho que passamos era bastante complicado. Talvez não tanto como o que vinha pela frente. Mas, era complicado. rsrs

Nossa, quanta subida tem naquele lugar.
Não mais que Bento Gonçalves, é verdade. Mas, as ladeiras ali também são de respeito. rsrs

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Passando por dentro da Vinícola Bertoletti.
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Após a passagem pela vinícola e parreira de uva entramos em mata fechada e os olhos deveriam estar bem atentos ao chão.
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A estrada ia meio que 'sigue-zagueando' pelo morro e a cada curva o desejo era de ter um 'refresco', um trecho plano, ou uma pequena descida, mas que nada. A cada curva, tinha nova subida.
Até nas descidas parece que tinha subidas. Incrível. rsrs
Logo passamos por novo parreiral de uva e ali sim, catei um ou dois cachinhos e fui comendo. rsrs


Na sequência teve bastante descida, porém bastante subidas também. rsrs
Só que, nas descidas dava para compensar o tempo perdido nas subidas.
Se bem que, mais para o final da prova eu estava correndo melhor na subida do que nas descidas devido há algumas dores na musculatura das duas coxas.
Inclusive, vim acompanhando um atleta e sempre nas descidas ele abria vantagem e na subida eu o alcançava. E foi assim por um bom tempo.


Ainda passamos por mais um parreiral de uva antes do final.
Se não me engano, após sair dele completamos o quilômetro 10 (se eu estiver errado e alguém que correu a prova ler este texto me corrija, rsrs).
Este parreiral era o da Vinícola Sanber, onde visitamos no dia anterior. Ali comi mais algumas uvas. rsrs
Antes de sair debaixo da parreira, até pensei em pegar um cachinho e levar para minha esposa lá na chegada. Só que, como ainda faltava muitos quilômetros até o final da prova, achei que poderia me atrapalhar, e não peguei. Mas, se tivesse alguma outra parreira antes do final da prova eu pararia para pegar. Era foi o meu pensamento.
Porém, infelizmente não teve.
Nem na hidratação pós-prova teve uva. Achei um baita sacanagem.
Disseram que teve vinho no percurso, mas acabei não vendo. Acho que seria melhor deixar de competir e ir mais devagar nas provas para assim aproveitar mais. rsrsrs


O tal atleta que citei acima, que abria vantagem na descida e eu tirava a diferença na subida, abriu quase uns 200 metros numa das últimas, senão, a última descida do percurso.
Ah, só voltando um pouquinho: cheguei na marca dos 10kms com 42min42seg. Nada mal para um percurso dificílimo.


Mas, após finalizada a descida, começamos a subir em direção ao garrafão e posterior à chegada e nessa subida, acho que depois do quilômetro 14, eu tirei toda a diferença e abri mais de 200 metros dele até chegar no garrafão e dali para a chegada era um pulo e acelerei para não mais ser alcançado por ele e por mais ninguém e por uns dois segundos não faço como na final da São Silvestre, de ultrapassar um corredor praticamente em cima da fita de chegada. Se eu tivesse apertado o passo um pouco antes eu teria feito isso e completado a prova na 19ª colocação geral.
Mas, o resultado não deixou de ser satisfatório.
Cruzei a linha de chegada com o tempo de 1h08min33seg. Fui o 20º colocado na classificação geral e a expectativa para vitória na categoria era grande.

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Após cruzar a linha de chegada.
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Porém, não deu.
A prova este ano foi mais forte e acabei ficando dois minutos e meio atrás do primeiro colocado - meu amigo Renato "popular Bolacha" que ainda recebeu uma garrafa de vinho pela vitória.
Mas, ano que vem tem troco. rsrs
A prova foi fantástica. Mas, faltou o título na categoria para ficar 100%.
Mas, valeu pela experiência e por conhecer um lugar diferente.


Ah, esqueci de mencionar: os últimos dois quilômetros foi em chuva intensa que não parou até acabar a premiação.
Outra coisa que não mencionei no texto é que o padrinho da prova foi o Medalhista Olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima que correu os 5kms e foi o sexto colocado.
É claro que, ele deve ter tirado o pé, para não tirar a premiação em dinheiro dos 5 primeiros colocados.

Depois do troféu recebido, corri para o hotel e de lá para o almoço e do almoço para Cascavel onde tive que ficar até as 23:30h esperando um ônibus para Ubiratã onde cheguei, com minha esposa é claro, por volta das 02:00h da manhã.

E foi isso...
Vida de atleta amador e de esposa de atleta amador não é fácil não. kkkkk


Segue abaixo mais algumas fotos:

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O kit da prova.
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Fominha? Que nada! Tinha uva de sobra ali. rsrs
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Com minha esposa antes da largada.
Crédito da foto: Léo Nunes.
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Largada.
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Com pouco mais de 1km de prova.
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Subindo a rampinha na entrada da Vinícola Sanber.
Por volta do km9, aproximadamente.
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Praticamente não dava para correr aí.
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Essa parreira de uva é da Vinícola Sanber.
O percurso debaixo dela tem quase uns 800 metros.
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Retornando à cidade.
Pouco mais de 1km para o final da prova.
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Quase completando os 16kms.
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Enfim, finalizada a prova com o tempo de 1h08min33seg.
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Percurso.
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Vídeo do percurso no Relice.cc
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Após a prova.
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Medalha da prova.
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Com o mestre: Vanderlei Cordeiro de Lima.
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E no almoço também. Agora com a presença ilustre da minha querida esposa.
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No pódio e com muita chuva.
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Classificação dos 5 primeiros colocados da faixa etária de 40 a 44 anos.
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Classificação dos 20 primeiros no geral masculino.
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Com o belíssimo troféu da prova.
Crédito da foto: Léo Nunes

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Agradecimentos:
Primeiramente a Deus, depois ao Maicon de Cascavel e Academia Boa Forma de Ubiratã.


#tuttamaratonista




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