segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Corrida Nº 161 - 93ª Corrida Internacional de São Silvestre - São Paulo-SP (31dez2017)

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Em busca do meu melhor resultado na mais tradicional prova de rua do Brasil lá fui eu para mais uma Corrida Internacional de São Silvestre.


Feliz por estar participando pela 12ª vez da prova mais famosa do Brasil.



Segue os dados gerais e prova:

Prova Número: 161
Nome da Prova: 93ª Corrida Internacional de São Silvestre
Cidade: São Paulo-SP
Data: Domingo, 31 de dezembro de 2017
Distância: 15kms
Tempo: 58min06seg (tempo bruto: 58’46)
Media: 3min52seg por km
Colocação geral: 170º lugar
Atletas no geral: 17.988 concluintes
Colocação na faixa etária de 40 a 44 anos: 16º lugar
Atletas na faixa etária: 2.864 corredores
Número de peito: 1874



Aqui na região onde moro eu vinha fazendo boas participações nas corridas de rua no ano de 2017 e segui para São Paulo tentando trazer para casa o meu melhor resultado em tempo e em colocação da mais tradicional corrida da rua do Brasil.

Saí de Ubiratã com destino a capital paulista na noite do dia 29 de Dezembro.
Mas, já na metade da viagem me arrependi de não ter ido um dia antes.
A viagem estava sendo muito cansativa e eu não conseguia pegar no sono.
Só consegui dormi um pouquinho após a parada no restaurante Paloma. Mas isso já era mais de três horas da manhã. E não foi aquele sono onde você consegue descansar totalmente. Eram apenas uns cochichos mais profundos.
Mas, para o final de 2018 pretendo viajar um dia antes para ter mais tempo para descansar antes da prova paulistana.

Cheguei na rodoviária da Barra Funda  em São Paulo as 08:30h da manhã depois de quase uma hora de atraso devido às chuvas que pegamos pelo caminho.
O clima estava perfeito em São Paulo.
Os termômetros na Avenida Paulista marcavam 21 graus e eu fiquei torcendo para estar daquele jeito no dia seguinte.

Como sempre faço, fui a pé até o ginásio do Ibirapuera retirar o kit e o ubiratanense João, que havia viajado no mesmo ônibus que eu e que faria sua primeira participação na prova, foi comigo.



O kit da prova que veio ainda com uma sacola de plástico e um monte de papel.
PS: a camiseta é bem fraquinha. A que os ambulantes estavam vendendo por 30 reais eram bem melhores que as originais da prova.



Após retirado os kits ele ficou por lá vendo alguns produtos na feirinha enquanto eu retornei para a Paulista e de lá segui para o Bairro de Perus rever meus tios e primos e passei a tarde toda por lá.
Só retornei para o centro as 20 horas e as 21:30h eu já estava hospedado no Soul Hostel e por volta das 22:30h fui dormir para tentar descansar um pouco para o grande dia, onde eu faria a minha décima segunda participação na Corrida Internacional de São Silvestre. Onze delas em sequência.

Havia me programado para acordar as 06:30h, mas como no Hostel estava lotado de corredores eu fui acordado por uma gritaria e cantoria de alguns atletas uma hora antes. Porém, só me levantei as 06:15h e logo após o café segui para a Avenida Paulista e fui direto para a frente do Masp onde havia combinado com o ubiratanenses João para fazer uma foto as 07:15h, mas o miserável não apareceu.
Ao final da prova ele me disse que preferiu ficar lá na frente para pegar um bom local de largada.
Fiquei das 07:00 as 07:30h esperando o camarada e o maldito nem pra avisar que não viria.
Mas, enfim... Cada um age da forma que deve querer que os outros agem com eles. Penso assim...

Após as 07:30h fui para o setor azul e fiquei por lá até o momento da largada as 09:00h.
Antes, porém, fui encontrado pela amiga Cláudia de Minas Gerais.
Ela que, mesmo sem treinos, estava ali para fazer sua primeira e última prova do ano e foi muito bem. Completou os 15kms com 1h28min49seg.
Após um rápido bate papo e uma foto seguimos para a largada.


Eu e Cláudia na Avenida Paulista.


As 08:00h começou a chover e ficou assim até momentos antes da largada. Estava tudo do jeito que eu queria para correr. Temperatura na casa dos 20 graus e ainda chuva. Aquele poderia ser o dia em que eu poderia fazer a minha melhor São Silvestre e de repente até ficar entre os 100 melhores da competição. Colocação esta que é o meu “sonho de consumo”. rsrs

Dada a largada começou o empurra empurra tradicional da prova.
Sempre me enrolo muito nessa largada. Mesmo tendo as duas pista da Paulista aberta não dá para correr direito. E momentos depois se afunila para uma pista e aí o congestionamento multiplica.

Mesmo eu tendo largado bem próximo do início do pelotão não deu para conseguir muitas ‘brechas’ para me livrar da multidão e assim que chegou na primeira forte descida eu não tinha espaço o suficiente para correr da maneira que eu queria. Fui para a calçada como dezenas de outros corredores, mas devido a chuva, tudo estava bem escorregadio e tive que ter cautela para não cair, como aconteceu com um dos atletas da elite que acabou caindo e levando um outro corredor com ele.

Pouco antes da descida do Pacaembu.


Já na descida do Pacaembu, mesmo ainda tendo milhares de corredores, já havia mais espaços e dali em diante já dava para começar a impor o ritmo planejado para a obtenção da minha melhor marca.

Cheguei no primeiro terço da prova, km 5, com 18min12seg, aproximadamente. Sendo que o km 3 foi o mais rápido com 3min17seg.
Perto do km 6 eu já comecei a sentir o cansaço da viagem.
Tinha fôlego de sobra mais estava começando a faltar pernas. Tanto é que no km 7 eu passei com pelo menos 15 segundos acima do programado (4min01seg). E claro por ali, senão me engano, teve algumas subidinhas e acabei caindo de rendimento.

Mas, achei o percurso da São Silvestre este ano mais plano. Não sei se mudaram ou se era pelo fato de não estar quente como nos últimos anos. Mas, achei muito bom o percurso este ano. Até o km 11 quase sem subidas. Com apenas algumas elevações nada muito íngremes ou longas demais. O único problema era que eu não estava tendo pernas para manter um ritmo melhor. Pois, com a temperatura que estava, em treinos, eu faria os 15km abaixo dos 56 minutos ‘brincando’.
Só que ali, estava sendo bastante difícil manter o ritmo abaixo dos 3min50seg por km que me levaria a obter o meu recorde na prova.
No entanto, ainda assim eu estava mantendo o ritmo.
Ao completar os 10 kms o tempo era de 37min48seg. Média de 3min46seg.
Mas, ainda havia a Brigadeiro lá na frente.

Após o km 11, não sei se é o cansaço que pegou de vez, mas comecei a sentir que estava aparecendo mais subidas do que anteriormente. E a cada passada que se dava parece que a intensidade da subida aumentava mais e quando chegou de vez na Brigadeiro aí não teve jeito.
Tentei, mais não deu para manter uma media de no máximo quatro minutos por quilômetro nesse trecho.

Cheguei, de certa forma, até bem no km 13.
O meu tempo era de 49min45seg. Media de 3min49seg.
Só que do km 13 até o 14 eu fiz com 4min45seg e isso prejudicou muito o objetivo que eu tinha em mente.
No segmento do aplicativo Strava, os 2kms da Subida da Brigadeiro eu fiz com 8min49seg e estes quarenta e nove segundos acima da media dos quatro minutos por quilômetro foi que fez com que eu não obtivesse o meu melhor tempo na prova.

Após completada a subida as pernas, que já não vinham nada bem, pioraram ainda mais e não consegui impor um Sprint final da forma que deveria. Inclusive fui até ultrapassado nos metros finais por um senhor que comemorou uma barbaridade por ter conseguido fazer a ultrapassagem e cheguei em seguida para completar minha 12ª Corrida Internacional de São Silvestre com 58min10seg. Tempo anotado no meu cronometro. No tempo oficial divulgado somente no dia 3 de janeiro ainda ganhei quatro segundos ficando com 58min06seg.

Não deu recorde. Mas, ainda assim foi um tempo muito bom. Se não fosse o tempo perdido na Brigadeiro eu tinha feito abaixo dos 57min30seg que é o meu melhor tempo até hoje nesta prova.
Se por um lado eu não obtive o melhor tempo, por outro consegui a melhor colocação.
No dia 3 de janeiro, quando saiu a classificação oficial, eu estava em 164º lugar na classificação geral. Mas, na data desta publicação (15/01/2018) havia subido para a colocação de número 170 dentre os 18.006 corredores que completaram a prova.A minha melhor colocação até então era a de número 190.
Já na faixa etária de 40 a 44 anos dentre os 2.864 atletas eu fui o 16º colocado.

Após a prova antes de sair e pegar minha medalha e pegar o kit lanche, que este ano havia mais coisas, encontrei com um paranaense, o Bruno de Ibiporã que completou a prova com 54min46seg e na conversa que tivemos, segundo ele, no km 10 ele estava com mais ou menos no mesmo tempo que eu.
Se tivesse visto ele naquele momento, tentaria acompanhá-lo e aí sim, o recorde teria saído. rsrs
Já em seguida fizemos algumas fotos e cada um seguiu para os seus respectivos hotéis.


O kit lanche após a prova.
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Eu e o Bruno de Ibiporã.


Depois do check’out no hostel fui me alimentar na lanchonete Pão de Ló que fica do lado do Soul Hostel onde conheci um maringaense e após o lanche seguimos de Uber para o aeroporto de Congonhas e fomos para Maringá em voos diferentes.
Mas, chegando em Maringá o meu amigo de treinos nas segundas-feiras na pista de atletismo de Ubiratã, o Marcos, estava a minha espera para me levar para a rodoviária onde embarquei as 18:30h para Ubiratã e cheguei em casa as 22 horas para fazer uma surpresa para minha esposa e após 11 anos, passei novamente a virada de ano na minha cidade.

E assim foi a minha última prova de 2017.
Espero estar aqui de novo em 2018 para novos desafios.
Abraço a todos e feliz Ano Novo.

Segue abaixo algumas fotos:


Meu numeral.

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Antes da prova.
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Durante o percurso.
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Durante a o percurso.
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Se não me engano aqui era na Avenida Paulista quase chegando.
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Após a prova.
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Após a prova.
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A bela medalha da prova.
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Pódio geral masculino.
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Classificação dos 10 primeiros colocados no geral masculino.
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Pódio geral feminino.
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Classificação das 10 primeiras colocadas no geral feminino.
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Minha colocação no geral.
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Minha colocação na faixa etária de 40 a 44 anos.
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O ubiratanense João em sua primeira São Silvestre.
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Colocação do João.



Agradecimentos:
A Serraria Zampieri agradecimento especial ao Leonardo Zampieri, ao Personal Trainer Paulão Silva e a minha tia Maria que mora no bairro de Perus em São Paulo. Sem eles com certeza eu não teria participado desta corrida. Muito obrigado e que Deus multiplique em milhares e milhares de vezes o que vocês fizeram por mim.
Não posso deixar de agradecer também a Academia Boa Forma em nome dos proprietários Ricardo e João pelos dois anos e quatro meses de parceria.
E claro, um agradecimento não menos especial a Deus, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida e do Sagrado Coração de Jesus por me proporcionou uma boa viagem, prova e uma saúde perfeita para poder fazer o que eu mais gosto que é correr.

Finalizando quero deixar um beijo super especial à minha esposa que amo muito, Cileide, e um abraço a todos os amigos que me incentivam e me seguem nas redes sociais.


Tutta Maratonista
www.correndocorridas.blogspot.com.br


2 comentários:

Marcelo Alves de Almeida disse...

Parabéns Tutta,

Que ótimo resultado. Por pouco não saiu um recorde pessoal.

Bons kms em 2018.

Abraços.

Marcelo
www.corramais.blogspot.com.br

tutta disse...

Resposta ao Marcelo Alves de Almeida:
Muito obrigado Marcelo.
Na São Silvestre é difícil fazer um tempo bom de conclusão. Mas, precisamos tentar sempre. rsrs
Abraço.


#tuttamaratonista