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Em 2014 completei 10 anos da minha estreia na Corrida Internacional de São Silvestre em São Paulo e obtive o meu melhor resultado. Apesar do tempo de conclusão ter sido apenas o terceiro melhor das nove participações que fiz na corrida.
Em 2014 completei 10 anos da minha estreia na Corrida Internacional de São Silvestre em São Paulo e obtive o meu melhor resultado. Apesar do tempo de conclusão ter sido apenas o terceiro melhor das nove participações que fiz na corrida.
Segue os dados gerais:
Nome da prova: 90ª Corrida Internacional de São Silvestre
Cidade: São Paulo-SP
Data: 31 de dezembro de 2014
Distância: 15kms
Tempo líquido: 58min08seg
Número de peito: 7326
Colocação geral: 179º lugar
Número de atletas concluintes na prova masculina: 18.116 corredores
Colocação na faixa etária de 35 a 39 anos: 32º lugar
Número de atletas na faixa etária: 3.067 atletas
Embarquei na rodoviária de Ubiratã com destino à prova em São Paulo no domingo a tarde dia 28 de dezembro e segui direto para Aparecida do Norte-SP. Cheguei lá as 09:45h da manhã do dia 29, assisti a missa e dei um pequeno passeio e as 13:10h ‘voltei’ para São Paulo onde cheguei as 17:00 horas na casa dos meus tios no Bairro de Perus. Uma viagem de aproximadamente 25 horas desde Ubiratã, passando por Aparecida e retornando a São Paulo e praticamente não dormi neste período. E a noite acabei me estendendo um pouco e fui dormir quase meia noite.
Eu em Aparecida-SP após a missa das 09:00hs da manhã
Na terça-feira (dia 30) as 10:00 horas da manhã fui ao Ginásio do Ibirapuera retirar o meu kit e diferente de 2013 quando demorei mais de uma hora e meia na fila, a retirada foi tranquila e em menos de 5 minutos já estava com o fraco kit em mãos.
Como já era quase meio-dia aproveitei e almocei próximo a Avenida Paulista e retornei para Perus, depois de uma paradinha básica no Brás. Porém, não comprei nada. rsrs
Com o kit em mãos.
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O kit de 135 reais.
A noite fui dormir mais cedo. Por volta das 22:00 horas e as 04:30h já estava de pé novamente.
Por volta das 05:10h “desci” para a estação de Perus e segui de trem até a estação Luz, depois tomei um metrô até a estação Paraíso, onde troquei de metrô, e finalmente, por volta das 60:40h da manhã, cheguei na estação do Trianon Masp e na subida para a Paulista já estava quase de frente para a largada da prova.
Antes, porém, em uma das estações da Linha Azul do metrô encontrei, por coincidência, com o Ivo Rodrigues, amigo que sempre encontro nas corridas aqui no Paraná.
Na Paulista, após algumas fotos poucas fotos fui a procura dos ônibus guarda-volumes e as 07:15h falei ao vivo com o amigo radialista Bugrão da rádio Difusora AM de Ubiratã e depois deixei meus pertences no ônibus correspondente ao número sete mil e voltei novamente para a Paulista para me perfilar para a largada. Isso era por volta das 07:30h da manhã. Daí até a largada as 09:00 horas foi sofrimento puro. Como sempre.
Mas, acho que este é o “charme” da São Silvestre. Porém, quem deseja obter bons resultados fica prejudicado por conta disso. Mas, independente de qualquer coisa, esta é uma daquelas provas em que eu pretendo participar sempre.
Com o Ivo do Paraná.
Ele completou a prova em 548º lugar com o tempo de 1:05:12.
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Os 30 ônibus guarda-volumes ficaram estacionados na rua de trás do Masp.
Cada ônibus correspondia a mil números.
Cada ônibus correspondia a mil números.
As 09:00 horas em ponto foi dada a largada e este ano teve duas novidades. Uma delas foi à utilização das duas pistas da Paulista. Isso ajudou um pouco, principalmente para quem chegou mais cedo. Pois pôde ficar mais próximo do pórtico de largada e assim já sair em um ritmo mais forte.
A outra novidade foi à utilização de “pulseiras” coloridas (vermelha, verde, azul e branca). Cada uma estabelecendo um tempo de conclusão de acordo com o tempo previsto pelo atleta no ato da inscrição. Porém, vi muitos corredores com pulseiras de outras cores no local reservado para os corredores de pulseiras vermelhas (tempo previsto de até 1h20 de conclusão) e muitos outros sem as pulseiras.
Traduzindo; não resolveu muito.
Para obter o resultado esperado, acredito que precisaria ter um controle de entrada no local, o que não houve.
Além dos corredores sem pulseiras, vi inúmeros outros sem o número de peito. Ou seja, correndo sem inscrição. Mas, como muitos costumam dizer que a São Silvestre é uma festa (meio cara, diga-se) então vamos “festar”.
A utilização das duas pistas da Paulista, deixou o acesso bem mais “fácil” para quem gosta de sair bem mais próximo possível do pórtico de largada. Este ano fiquei a uns 6 ou 7 metros do local que dividia o pelotão Vermelho do pelotão seguinte que acredito ser o pelotão dos atletas que obtiveram algum índice e se classificaram para sair um pouco mais a frente, pois do contrário, não sei o que significou aquela divisão onde formou um pequeno pelotão entre o pelotão Vermelho e o pelotão de elite.
Mas, vamos a prova.
A saída foi bem menos tumultuada. Apesar dos vários e inevitáveis empurrões.
Com pouco mais de 100 metros de prova (próximo ao palco da virada) avisto um celular no chão. Com certeza alguém tentando filmar a largada e acabou deixando cair e não conseguiu pegar. Ou caiu do bolso sem que a pessoa notasse.
Pensei em pegar, mais não deu.
Quando avistei, o celular estava a mais ou menos um metro a minha frente e um atleta acabou pisando em cima dele e quando ele tirou o pé eu já tinha passado um pouquinho e parar pra pegar alguma coisa no chão naquele momento não era viável. Pois um “atropelamento” seria inevitável.
Tirei a ideia da cabeça e mantive-me ligado apenas na corrida.
A utilização das duas pistas da Paulista ajudou fluir o 'transito' de corredores mais rapidamente.
Fonte: Google.
Na passagem do primeiro km achei que tinha passado com um tempo até muito bom.
Com todos os estorvos de pessoas fantasiadas querendo aparecer na tevê, corredores com cartazes, os ziga-zagues para desviar deste ou daquele corredor mais lento e das quase paradas que fui ‘obrigado’ a fazer para não atropelar o atleta da frente eu passei o km com o tempo 4min02seg.
Nos dois kms seguintes “soltei a bota”, literalmente.
Na descida do Pacaembu deixei a rua e corri pela calçada onde estava quase sem ninguém e “desembestei”, ou seja, saí em verdadeira disparada e a cada passada que dava eu acho que ultrapassava uns 30 corredores. rsrs
Passei este e o km 3 com media de 3min20seg cada um.
No km 4 mantive-me forte e no km 5 o tempo acumulado era de 18min11seg.
E o planejado era mais ou menos isso mesmo.
Fechar os primeiros 5kms em 18 minutos. Os 5kms intermediários em 19 minutos e fechar os últimos 5kms com a subida da Brigadeiro com 20 minutos e assim fazer o meu recorde na prova (57min).
Os primeiros 5kms já estavam garantidos. Mas, os 5kms intermediários não foram fáceis de manter um bom ritmo não.
Devido ao ritmo forte do primeiro terço da prova, usei o km 6 para dar um “refresco” nas pernas e no fôlego. Pois, comecei a sentir bastante cansaço e algumas dores no joelho direito. O cansaço acumulado da viagem também pesaram um pouco neste momento. Além, é claro, de saber que as 17:00 horas eu farei uma outra prova e tinha que me 'poupar' um pouco.
Do km 7 em diante não conseguia mais manter um ritmo bom. O tempo beirava os 4 minutos por km.
E quando passei a marca dos 10kms estava com quase 38 minutos e os meus planos de fazer recorde iam caindo por terra. Pois, na sequência vinha a subida da Brigadeiro e fazer um tempo abaixo de 4 minutos por km ali era só pra atleta de elite.
Por volta do km 12,5, mais ou menos, começa a subida. Não muito íngreme, mas ali já senti muito e fiz 4min30seg neste km.
O km seguinte é muito mais complicado, por ser mais íngrime, e mesmo assim mantive-me no mesmo ritmo, ou quase, do km anterior.
Na marca do km 14 ouço alguém gritando o meu nome. Era o Nilton de São Paulo. Amigo que conheci na Meia de Pomerode em Santa Catarina quando, na ocasião, vamos selecionados pela Revista Contra Relógio para sermos marcadores de ritmo.
Acenei e segui.
No final da subida da Brigadeiro (km 14,5 mais ou menos) ouço alguém gritando o meu nome novamente. Desta vez era a Fabiana. Outra amiga de São Paulo. Esta conheci em 2010 quando os Baleias organizaram um almoço pré São Silvestre na Cantina Nipolitana.
Acenei novamente e segui firme e tentando acelerar um pouco para entrar na Paulista e finalizar a minha nona participação na corrida com um tempo não tão ruim.
E finalizei com o meu terceiro melhor tempo na prova (58min08seg).
Dentre os 18.116 atletas que completaram os 15kms eu fiquei em 179º lugar. Minha melhor colocação dentre todas as minhas participações.
Já na faixa etária fui o 32º colocado dentre os 3.067 atletas de 35 a 39 anos.
Após a prova fui buscar meus pertences no guarda volumes, fiz a minha tradicional foto depois da prova e fui para a frente do prédio do SESI (Estação Trianon Masp) onde fiquei até as 11:30h esperando encontrar algum conhecido. Porém, não vi ninguém.
E na sequência peguei o metrô, segui para o Bairro de Perus onde tomei banho, almocei e as 15:00 horas ‘desci’ novamente para a estação e segui para Franco da Rocha com os amigos Tadeu e Gilmar onde as 17:00 horas eu participaria de mais uma corrida. Mas, esta aventura eu só contarei na próxima postagem. Até lá.
Segue abaixo mais algumas fotos:
Meu número de peito personalizado.
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Eu antes da prova.
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Passando pelo Viaduto do Chá.
Ao fundo (prédio marrom) o Teatro Municipal e na sequência a Prefeitura de São Paulo.
Ao fundo (prédio marrom) o Teatro Municipal e na sequência a Prefeitura de São Paulo.
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Em um certo momento da prova super concentrado e na mesma passada do atleta ao lado.
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Minha chegada.
Reparem que o atleta de camiseta branca à minha frente e os outros dois um pouco mais atrás estão sem os números de peito.
Reparem que o atleta de camiseta branca à minha frente e os outros dois um pouco mais atrás estão sem os números de peito.
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Completando a prova no tempo bruto de 58min50seg.
Tempo Líquido 58:08.
Tempo Líquido 58:08.
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Mais uma prova completada.
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A belíssima medalha da prova.
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Classificação geral dos 10 primeiros atletas da prova masculina.
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Classificação geral das 10 primeiras atletas da prova feminina.
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Minha classificação geral da prova.
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Minha classificação na faixa etária de 35 a 39 anos.
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Mais sobre a prova:
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Primeiramente a Deus por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.
Aos amigos da empresa de Ubiratã (Fábio Celestino, Odair Roberto, Jabuti Faceiro e Bugrão).
A minha família, esposa Cileide e a todos os amigos que sempre torcem por mim.
Dinheiro Gastos com a participação nesta prova:
Inscrição: R$ 135,00
Passagens de ida e volta: R$ 351,59
Lanches e refeições: R$ 85,30
Passes de trem e metrô: R$ 26,00
Fotos: R$ 10,90
Total: R$ 608,79
tutta-Baleias/PR
www.correndocorridas.blogspot.com.br
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