domingo, 7 de setembro de 2025

Corrida Nº 261 - 17º Desafio de Equipes - Cascavel-PR (03ago2025)

Nas últimas semanas, a rotina de treinos foi interrompida por uma gripe mais forte. O corpo sentia, o fôlego diminuía, e a cabeça oscilava entre o desejo de competir e a dúvida sobre o desempenho. Mas quem corre sabe: há algo dentro de nós que fala mais alto. E foi com esse espírito – de superação e entrega – que me lancei ao 17º Desafio de Equipe em Cascavel.

"Os grandes atletas não nascem prontos — eles se constroem nas quedas, nos recomeços e na coragem de tentar outra vez."



Segue os dados gerais da prova:

Corrida número: 261
Nome da prova: 17ª Desafio de Equipes
Cidade: Cascavel-PR
Data: Domingo, 03 de Agosto de 2025
Distância: 7kms
Tempo: 24min56seg
Média por quilômetro: 3min33seg
Classificação geral dentre as equipes masculinas: 12º lugar
Atletas no geral dentre as equipes masculinas: 114 atletas
Classificação da equipe: 2º lugar
Total de equipes: 19 equipes
Número de pódios (fora de Ubiratã): 146 pódios
Pódios por classificação geral: 65 pódios
Pódios na categoria por faixa etária: 73 pódios
Pódios em equipes e/ou duplas: 8 pódios
Número de peito: 582


No amanhecer do dia 3 de agosto de 2025, saí de Ubiratã ainda no escuro, às 5 da manhã, ao lado do amigo Fernando, que gentilmente me levou até Corbélia. De lá, nos juntamos com o grupo Corbélia Runners, partindo em dois carros rumo à prova em Cascavel.
Já de início quero deixar um agradecimento especial ao Marciano, que completou a gentileza nos levando até o local da corrida. Pequenos gestos que se tornam gigantes quando a jornada é compartilhada.

Chegamos ao Lago Municipal de Cascavel com cerca de 40 minutos de antecedência. Tempo suficiente para respirar o ar da competição, retirar o numeral e reencontrar amigos de outras corridas – aqueles que, como eu, fazem da estrada um altar para os seus desafios pessoais.

Com o aquecimento feito e o coração acelerado – não só pela corrida que se aproximava, mas pela emoção do momento – me posicionei o mais à frente possível no pelotão. Às 8 horas em ponto, com um clima agradável e o cenário perfeito, a largada foi dada.

Saí com cautela, como aprendi ao longo dos anos. Evitei o caos inicial e, alguns metros depois, com espaço para respirar, comecei a impor ritmo. O plano era correr com tranquilidade devido a falta de preparado adequado – Garmin ajustado para 3min40 por km – mas o corpo surpreendeu. O primeiro quilômetro? 3min25. O segundo? Também 3min25. O percurso era gentil, e por alguns instantes, parecia que tudo estava alinhado: mente, corpo e estrada.

No retorno, antes de entrar na pista que circunda o lago, encarei uma subidinha mais exigente e vi meu ritmo cair para 3min43. Já dentro do circuito plano, o cenário era ideal para acelerar, mas os poucos treinos cobraram sua conta. O cansaço veio, o fôlego faltou, e restava administrar a corrida com inteligência.

Ainda assim, ganhei mais algumas posições, e alcancei a marca dos 5km com aproximadamente 17min50. Nos quilômetros finais, sem muita reação para alcançar quem estava à frente e sem ameaça vinda de trás, mantive meu ritmo. Acelerei apenas no último quilômetro, fechando em 3min31.

Cruzei a linha de chegada com 24min56 nos 6,99km de percurso. Um tempo que, para quem vinha se recuperando e com poucos treinos, é mais que satisfatório – é motivo de orgulho. Um pace médio de 3min35, a 12ª colocação geral dentre os atletas da categoria Equipes Masculinas, e o coração leve por saber que, mesmo sendo o 6º atleta da equipe (último), contribuí para que a equipe
Edu Antunes 02 conquistasse mais uma vez o 2º lugar geral entre as equipes masculinas.

Completando os quase 7kms da prova.



A prova foi apenas parte da jornada. Depois da linha de chegada veio o melhor: a resenha com os amigos, as histórias trocadas, o sorriso de cada conquista compartilhada, fotos e o pódio para coroar mais esta competição.

Ao final de tudo, retornamos para Corbélia e de lá para Ubiratã onde passei o restinho da manhã e começo de tarde no Bar da Nena com o Fernando e o Magaiwer onde tomamos uma ou outra cerveja enquanto jogávamos um bom bingo. Não ganhamos nada. Mas, o valor por estar entre amigos, não tem nada que pague. Ao final ainda fomos para minha casa para fechar o dia com um bom vinho, amizade e gratidão.

Finalizo agradecendo ao Eduardo por mais uma vez confiar em mim e me convidar a integrar sua equipe. Obrigado também, do fundo do coração, ao Fernando e ao Marciano – vocês fizeram mais do que me levar ao local da corrida: ajudaram a carregar um sonho até a linha de largada.

Porque no fim, mais do que pace, medalha ou colocação, o que importa é ter estado lá – presente, inteiro, disposto – superando limites e vivendo intensamente cada passo da jornada.

Essa prova foi mais do que uma competição. Foi um lembrete de que, mesmo em dias difíceis, ainda temos muito a oferecer. Porque correr vai além do pace – é sobre superar, conectar e viver intensamente cada passo da jornada.


Segue abaixo algumas fotos:


Após a prova.
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Com os ubiratanenses presentes na prova.
Bruno Morita (27:26) representou a equipe do Danielzinho Nº 4 e eles ficaram na 4ª colocação geral dentre as equipes masculinas.
Fernando Matiussi (26:13) representou a equipe Corbélia Runners  e eles ficaram na 3ª colocação geral dentre as equipes masculinas.
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Equipe Edu Antunes 02 - vice-campeã geral dentre as equipes masculinas.
Tutta 24:56, Marcelo 24:02, Rodrigo 23:58, Eduardo 23:02, Douglas 24:48 e Robson 23:11.
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"O pódio não é apenas o lugar dos vencedores — é o reflexo da dedicação em cada treino, de cada dor superada, e da escolha diária de não desistir. A conquista começa muito antes da linha de chegada."
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Classificação das 3 primeiras equipes na categoria Equipes Masculinas.
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Os 15 primeiros atletas na classificação geral dentre os atletas das Equipes Masculinas.
Até a data desta postagem, a classificação geral poderia ser vista no site do Rodrigo Cirilo.
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O péssimo troféu e a medalha bem feinha do 17º Desafio de Equipes.
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Atletas da equipe Edu Antunes.
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